História, perguntado por francilenelima2007, 9 meses atrás

O que mudou com a ultrapassagem do cabo das trombetas?

por favor me ajudem!!!!​

Soluções para a tarefa

Respondido por josianesilva7722
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Resposta:

A historiografia do Renascimento é uma historiografia “eurocentrica”, que

caracteriza como desigualdade as diferenças entre a Península Ibérica – que não

teria passado ainda para a “modernidade” –, em relação à Europa setentrional.

Portanto, há uma

“Necessidade de se confrontar o que se definiu como modelo

de Renascimento – o italiano – com outras realidades européias e

extra-européias, e as respostas conseqüentes são as de que as outras

formações sociais a imitaram, copiaram ou traduziram, e sempre de

modo a representar um ponto a menos do que foi o esplendor

moderno da Itália. Só recentemente evoluiu-se para a proposição de

inclusão do dado da heterogeneidade da cultura renascentista em

sua expressão européia e italiana em tempos e ritmos variados”. 1

Mas se Portugal e Espanha eram tão atrasados em relação ao resto da

Europa, como foi possível a descoberta da América pelos espanhóis, e,

principalmente, da rota marítima do Ocidente para o Oriente, circunavegando a

África, e a descoberta do Brasil, pelos portugueses? Portanto, afirmar que a Idade

Moderna se iniciou com a “(re)descoberta” da Antiguidade Greco-Romana pelo

Renascimento artístico e cultural italiano é “(en)cobrir” as descobertas ibéricas

marítimas em Ásia, África e América através dos oceanos Atlântico e Índico nos

séculos XV e XVI, que Antero de Quental denominou de uma “primeira

modernidade” ou de um “primeiro Renascimento” ibérico.

“Em nada disso se mostrou a Península inferior às grandes

nações cultas, que haviam recebido a herança da civilização

romana. Demos à Escola filósofos como Raimundo Lúlio, à Igreja,

teólogos e papas, um destes português, João XXI. As escolas de

Coimbra e Salamanca tinham uma celebridade européia. Entre os

primeiros homens do século XII está um monarca espanhol,

Afonso, o Sábio. A reforma da Escolástica, nos séculos XIII e XIV,

foi obra quase exclusiva das escolas árabes e judaicas de Espanha.

Para opor aos Ciclos épicos da Távola Redonda, de Carlos Magno e

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