O que justufica ainda hoje atos racista no Brasil e no mundo?
Soluções para a tarefa
Resposta:
Explicação: A falta de estrutura, falta de conciência, falta de amor ao proxímo, em reconhecer que a cor da pele não te faz melhor nem pior que ninguem, todos são seres humanos e merecem respeito. ESPERO TER AJUDADO!
Resposta:
Explicação: Quantidade de líderes políticos negros
Pare um pouco para refletir: quantos líderes políticos você conhece? Claro que existem senadoras como Benedita da Silva (RJ) e Leci Brandão (SP), mas eles ainda são minoria. Para ser mais exato, apenas 3% dos políticos eleitos no ano de 2014 se declararam negros, segundo pesquisa da Revista Congresso em Foco.
O que isso quer dizer? Que a política nacional, especialmente o poder legislativo, ainda é bastante dominado por indivíduos brancos. Isso é preocupante do ponto de vista institucional, porque sua atuação ignora algumas vivências para as quais somente a população negra poderia se atentar.
Recortes raciais no censo do IBGE
Segundo o censo populacional do IBGE, a população brasileira é composta por quase 46% de pretos e pardos. Esse censo é auto-declaratório, ou seja, praticamente metade da população não se vê como sendo branca. Esses dados são ainda mais significativos quando cruzados com dados econômicos (confira aqui a tabela), já que a população que se declara preta ou parda é também a que tem uma renda menor, em número de salários, se comparada relativamente. Na prática, o Brasil ainda é um país de muita concentração de renda, e essa desigualdade também ocorre por meio de recortes raciais.
É possível perceber, a partir desses dados, que há um favorecimento maior de brancos para acessarem o mercado de trabalho, seja devido à educação que receberam, os históricos familiares e sociais, bem como as oportunidades de emprego às quais tiveram acesso em vida.
Preconceito e injúria racial nas redes sociais
Se você tem acesso ao Facebook e Twitter, provavelmente já acompanhou diversas discussões e postagens com conteúdos ofensivos e discriminatórios. Por ser online, muitas pessoas acreditam que estão livres de responsabilização criminal e cível por essas ações, mas isso não é verdade. Até mesmo usuários “fakes” podem ter seus perfis e endereços de IP identificados, para posteriormente serem acionados na justiça.
O caso de injúria racial sofrido pela apresentadora de TV Maria Júlia Coutinho (Maju) em 2015 evidencia isso. A página do Jornal Nacional no Facebook foi alvo de diversas mensagens de conteúdo discriminatório naquela época. Veja mais informações sobre esse episódio aqui. O mesmo ocorreu em relação à filha do casal de atores Bruno Gagliasso e Giovanna Ewbank (mais informações aqui). Titi foi alvo de vários comentários racistas em postagens do casal, o que acarretou a apresentação de uma queixa crime no Rio de Janeiro em 2016, na Delegacia de Repressão a Crimes de Informática.