o que gerou a independência da Argentina
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Introdução (contexto histórico)
Até 1810, o território da atual Argentina (colônia) era governado pela Espanha (metrópole) e fazia parte do Vice-Reinado do Rio da Prata.
Foi em 25 de maio de 1810, durante a Revolução de Maio, que os argentinos proclamaram sua independência. Porém, o processo não foi pacífico, pois ocorreu uma guerra contra a Espanha. Em 9 de julho de 1816 (data da Proclamação de Independência da Argentina) a independência foi declarada pelos congressistas. Somente em 9 de julho de 1859 houve o reconhecimento de sua independência pela Espanha, no reinado de Isabel II.
Guerra de Independência
Após a proclamação de independência da Argentina (1810), os espanhóis reagiram de imediato, a fim de não perder o controle sobre uma das regiões coloniais mais importantes.
A Guerra de Independência durou 15 anos (entre 1810 e 1825), colocando de um lado a Espanha e de outro as Províncias Unidas do Rio da Prata, Gran Colômbia, Chile, Peru e Províncias Livres de Guayaquil.
A Guerra terminou em 1825, após a rendição da Espanha, e teve como principal consequência a independência do Vice-Reinado do Rio da Prata. Em fevereiro de 1825, a Grã-Bretanha foi a primeira nação a reconhecer a independência, através da assinatura de um tratado. Em 1826, as Províncias Unidas mudaram o nome para República Argentina, nome atual e que foi oficializado na primeira constituição promulgada neste mesmo ano.
Principais líderes da Independência da Argentina
Na Primeira Junta de Buenos Aires, organizada em maio de 1810, houve a liderança de três argentinos, que foram fundamentais para a proclamação de independência argentina. Foram eles:
- Cornelio Saavedra: fazia parte do Exército Patriota e foi presidente da Junta Provisória Governativa.
- Mariano Moreno: foi secretário de Guerra e Governo da Primeira Junta.
- Manuel Belgrano: foi general em chefe do Exército do Norte.