O que foi o Renascimento cultura e suas Principais características e o que movimento mudou na sociedade da época
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Resposta:
As características do Renascimento marcaram o movimento renascentista na Itália, no início do século XV. As principais características foram o humanismo, o antropocentrismo, o individualismo, o universalismo, o racionalismo, o cientificismo e a valorização da Antiguidade Clássica.
Resposta:O Renascimento foi um movimento cultural e artístico iniciado na Itália no século XIV e que rapidamente se expandiu pela Europa. Sua inspiração e ideia base consistiam na busca por um conhecimento e estilo da antiguidade clássica greco-romana, afastando-se dos cânones artísticos e culturais do medievo.
Explicação:
O Renascimento foi um dos mais influentes movimentos culturais europeus e marca o início da modernidade e quebra com uma ética e estética típicos do período medieval. Caracterizado pela busca por elementos da cultura clássica greco-romana, o renascimento teve seu início nas cidades-estado italianas e rapidamente se expandiu para outros países, inicialmente da Europa Ocidental, como França e Holanda, mas logo atingindo de alguma forma a totalidade do continente. Não necessariamente rejeitando os valores defendidos pelo cristianismo, o Renascimento, todavia busca, a partir de uma perspecitiva antropocêntrica (às vezes mística) e voltada para um passado clássico idealizado, revitalizar a arte e a produção cultural europeias, tendo como grandes expoentes pintores como Rafael, engenheiros como Brunelescchi, escritores como Dante e pensadores políticos como Maquiavel. O renascimento atuou em todas as áreas do conhecimento e revolucionou a própria visão de mundo europeia, seja pelo perspectivismo e proporção utilizados na pintura, pelo realismo político e utilização do conhecimento clássico por seus pensadores e escritores ou a recuperação de elementos arquitetônicos, como o domínio da construção de domos.
Na realidade, o Renascimento não é movimento único e singular na história. Historiadores contemporâneos consideram outros "pequenos renascimentos" como no século XI, por exemplo, como tendo sido cruciais para a identidade europeia emergente no século XIV, bem como rejeitam a ideia de uma "Idade das Trevas" que teria antecedido um "renascer da civilização". Contudo, enquanto consequência da acumulação de capital (havia evidentes características de um capitalismo nascente, em especial em cidades-estado italianas como Florença, Veneza, Urbino e Pádua) e desenvolvimento econômico e social, o Renascimento é um marco na história moderna caracterizando um período onde ocorreram um série de rupturas com modos de viver, ser e pensar que tradicionalmente vigiam na Europa após a fragmentação política subsequente à queda do Império Romano do Ocidente.