Geografia, perguntado por Usuário anônimo, 11 meses atrás

o que foi o plantation praticado no continente americano ???

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Respondido por melanciathuglife94
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Resposta:Plantation[nota 1] (português brasileiro) ou plantação (português europeu) é um tipo de sistema agrícola baseado em uma monocultura de exportação mediante a utilização de latifúndios e mão-de-obra escrava.[2] Foi muito utilizado na colonização da América — sendo mais tarde levada para a África e Ásia —, principalmente no cultivo de gêneros tropicais e é atualmente comum a países subdesenvolvidos, com as mesmas características, exceto, por não mais empregar mão de obra escrava.[3]

A primeira característica da economia de plantation é a monocultura. Nesse sistema, são produzidas grandes quantidades de um só produto que se adapta muito bem ao solo e ao clima da região. Os produtos cultivados por meio da economia de plantation no Brasil são cana-de-açúcar, café, soja etc.[4]

Nesse sistema, a produção é voltada quase totalmente para o mercado externo, permanecendo no país apenas produtos de baixa qualidade. As colônias eram exploradas de uma forma especulativa, sem nenhum interesse, por parte das metrópoles, na melhora do país em que a economia de plantation era estabelecida.[2]

A mão de obra utilizada era composta principalmente por escravos, irlandeses[5] e indígenas. Através da dominação econômica muitos camponeses e pessoas de baixa renda também eram obrigados a trabalhar nas plantações. A economia de plantation ocasionou o surgimento de grandes latifúndios, uma vez que enormes porções de terra eram destinadas a uma só pessoa

Explicação:

Respondido por carlauzumaki
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Resposta:

O plantation foi um sistema de exploração colonial utilizado entre os séculos XV e XIX principalmente nas colônias europeias da América, tanto a portuguesa quanto em alguns locais das colônias espanholas e também nas colônias inglesas britânicas. Ele consiste em quatro características principais: grandes latifúndios, monocultura, trabalho escravo e exportação para a metrópole.

Através dos grandes latifúndios, com suas extensas terras, era possível produzir em grande escala um único produto, o que se denomina de monocultura. No Brasil, utilizou-se inicialmente a cana-de-açúcar, mas depois veio o algodão, o fumo e o café. Geralmente eram produtos tropicais que eram plantados nesses latifúndios.

Esses produtos tinham boa acolhida na Europa, o que levava essa produção a se destinar quase que exclusivamente ao comércio externo com as metrópoles europeias, suprindo o mercado desses locais. Esse comércio garantia altos lucros, sendo que nas Américas portuguesa e espanhola adotava-se o monopólio desse comércio externo, situação que não se verificava nas colônias inglesas.

A mão de obra utilizada no plantation era a escrava, quase que exclusivamente composta por africanos escravizados. Além de ser um suprimento da força de trabalho, o comércio de escravos gerava imensas riquezas para os traficantes de escravos.

Assim, o plantation proporcionava o chamado comércio triangular, em que os produtos tropicais eram vendidos na Europa em troca de tecidos, armas e álcool, que, por sua vez, eram oferecidos aos mercadores africanos em troca de escravos. Estes eram levados às colônias para trabalhar nos latifúndios monocultores, que produziam produtos tropicais, mantendo, dessa forma, este ciclo comercial.

O plantation criava ainda uma estrutura social de dominação centrada na figura do proprietário do latifúndio, o senhor, que controlava a vida das pessoas que estavam sob sua alçada. Obviamente que o controle não era total, pois na história geralmente os explorados criam formas de resistir e fugir à exploração. Havia ainda pessoas que auxiliavam na administração dos latifúndios, indicando que não tinha apenas a existência do senhor e do escravo.

A principal representação do plantation é a Casa Grande, o local de moradia do senhor e sua família. Em oposição à Casa Grande há a senzala, local de moradia dos escravos. Existiam ainda casas para as pessoas livres que auxiliavam nos demais trabalhos do latifúndio. Na Casa Grande havia ainda uma interligação entre a família do senhor e os escravos, sendo que estes realizavam os trabalhos domésticos, cuidando das crianças e, muitas vezes, servindo de várias formas ao senhor, quase sempre contra a vontade.

Apesar da predominância de o comércio ser destinado aos mercados externos, era necessário produzir para as pessoas que habitavam a colônia. Nem sempre essas necessidades eram conseguidas apenas com a importação. Dessa forma, apesar de marginal, havia uma produção para um incipiente mercado interno.

O plantation fez parte do que se considerou como colônia de exploração, em contraposição à colônia de povoamento. O exemplo de colônia de povoamento foi a prática colonial inglesa no norte de suas colônias nos Estados Unidos. Mas essa definição consiste em uma generalização que não correspondia ao que realmente ocorreu. Por exemplo, no Brasil, houve uma colonização pautada quase exclusivamente no plantation, mas se constituíram núcleos de povoamento e surgiu um mercado local.

A principal diferença entre a forma de colonização ibérica e britânica estava realmente relacionada ao controle fiscal, já que os ingleses eram menos rígidos que os espanhóis e portugueses.

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