História, perguntado por nanaaguiar98, 5 meses atrás

o que foi o humanismo renascentista?​

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Respondido por heleneduarda55
6

Resposta:

olá

Explicação:

O Humanismo renascentista valorizou o retorno à cultura da Antiguidade Clássica e se constituiu como a base filosófica do Renascimento artístico, cultural e científico europeu.

Respondido por yasmimicaro001
2

Resposta:

Humanismo renascentista foi um movimento intelectual desenvolvido na Europa durante o Renascimento, entre os séculos XIV (14) e XVI (16). Iniciado em Florença por Francesco Petrarca,[1] inspirado pela Antiguidade Clássica (Grega-latina), foi seguido por Dante Alighieri e Boccaccio. Expandindo-se a partir da península Itálica veio a abranger a maior parte da Europa. O Humanismo é uma das principais características da nova mentalidade renascentista, que valoriza o ser humano e as suas capacidades.

A renascença abrangeu todos os setores da vida social, política, econômica e cultura da Europa no período que vai aproximadamente dos fins do século XIII até meados do século XVI e que representa a transição entre a Idade Média e a Idade Moderna. Inicia-se com uma intensificação das atividades econômicas baseadas no intercâmbio comercial entre o Ocidente e o Oriente graças as Cruzadas e as primeiras viagens de comerciantes e missionários. Os centros econômicos deslocam-se do campo para as cidades e para as grandes rotas comerciais, como nas primeiras repúblicas marítimas italianas. Surge uma nova classe urbana a - Burguesia - constituída esta por banqueiros, comerciantes, artesãos, artistas e intelectuais.  

A Itália é o primeiro país em que surgem tais comunidades, unidas pela consciência de seus direitos e deveres. Formam-se nelas as comunas e repúblicas marítmas que, com hábil política, contestam o poder temporal aos imperadores e papas. Na Europa, essas comunidades se tornam grandes núcleos de resistência ao Feudalismo e de apoio ao Absolutismo.

O homem renascentista já não espera favores divinos, mas procura aperfeiçoar seu trabalho pessoal, aplicando suas habilidades e talentos com nova mentalidade. Essas mudanças preparam o caminho para alterações profundas na política, nos costumes e hábitos, nas concepções do Homem e do mundo - que divergem das concepções medievais. Desse modo, o Renascimento iniciado na Itália, em contatos com o mundo árabe, que já produzira pensadores e tradutores de obras clássicas, rapidamente se estende por toda a Europa. Acompanha-o uma revivência da cultura clássica, uma busca febril das artes, das ciências e dos pensamentos greco-latinos. Essa busca do passado torna-se vital para o entendimento do presente e a afirmação do futuro . O futuro do homem como um ser que constitui o centro do universo. Essa visão do Homem recebe o nome particular de Humanismo.  

Humanista (do latim " humanus ", culto, educado) era o estudioso de textos antigos, que se encerrava nas bibliotecas dos mosteiros, onde lia manuscritos conservados e copiados pelos monges. Conhecia além de latim, grego e hebraico. A diferença entre o humanista e o intelectual dos séculos anteriores não eram as características e a natureza de seus conhecimentos, mas o espírito na busca de suas fontes, e a preocupação de submeter a crítica as noções tradicionais.

Na procura de fontes autênticas antigas, expressa na frase latina ad fontes, os humanistas desenvolveram a filologia, atribuindo um papel central ao estudo das línguas e literatura. Acreditando que o homem estava na posse de capacidade intelectual ilimitada, defenderam uma educação capaz de desenvolver essas capacidades, o que levou à reforma de universidades e criação de colégios por toda a Europa. Muitos desenvolveram habilidades em várias áreas do conhecimento, o que gerou a noção do "homem renascentista" como polimata. Defendiam a divulgação de todo o conhecimento o que, impulsionado pela nova tecnologia de imprensa, acelerou o florescimento das línguas vernáculas em detrimento do latim, a língua franca nos meios académicos. Também a palavra divina devia ser acessível a todos, o que levou à tradução da Bíblia por Erasmo de Roterdão em 1516.  

A circulação relativamente irrestrita de ideias e informação galvanizou populações e desafiou o poder de autoridades políticas e religiosas. No final do século XVI, o humanismo renascentista foi transformado e diversificado à mercê das mudanças causadas ​​pela evolução social e ideológica na Europa, e o colidir das Reformas Protestante e calvinista com a Contrarreforma católica. O movimento, alimentou uma estética própria, consubstanciada, por exemplo, numa tipografia nova, conhecida como humanista, que imitava a antiga letra uncial, e que viria a substituir gradualmente a letra gótica medieval.

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