o que foi discutido na conferencia de teerã? (1943)
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Conferência de Teerã, que se realizou na cidade homônima (capital do Irã), reuniu os chefes de Estado dos Estados Unidos, da União Soviética e da Inglaterra: Roosevelt,Stalin e Churchill, respectivamente. A situação da guerra em 1943 exigia um empreendimento em conjunto entre as potências citadas e os demais países que a elas se associavam. Os principais temas discutidos em Teerã foram:
o plano de ataque em solo europeu, que se efetivará tanto pelo flanco ocidental (capitaneado pela Inglaterra e pelos Estados Unidos) quanto pelo oriental (capitaneado, por sua vez, pela URSS). Os alvos, evidentemente, eram as regiões dominadas por nazistas e fascistas;
qual seria a situação geopolítica da Europa após a eventual vitória dos aliados, haja vista que os países ocidentais e a URSS possuíam projetos políticos diversos, apesar de o inimigo ter se tornado comum a todos.
Todavia, a Conferência de Teerã, também conhecida pelo seu nome em código secreto “Eureka”, foi marcada, de início, pela animosidade entre Stalin e Churchill. O chefe da URSS insistia em uma estratégia militar que implicasse uma incursão pelo território francês, enquanto Churchill sugeria uma ação estratégica anglo-americana na região dos Bálcãs. Stalin desconfiava que Churchill pretendesse expor o Exército Vermelho soviético ao máximo de desgaste possível na luta contra os nazistas e manteve sua posição com relação à concentração das forças aliadas ocidentais na França e na Itália – estratégia que aliviaria a pressão sobre o Exército Vermelho.
Roosevelt, por sua vez, primava pelo acordo e, em dada medida, ajustava-se à opinião de Stalin. Um dos resultados da deliberação quanto à estratégia aliada na Europa foi o desembarque das tropas ocidentais na praia da Normandia, França. Com relação à situação no leste europeu, ficou também acordado que se daria apoio a Joseph Broz Tito, na Iugoslávia, e reconheceria-se a anexação, pela URSS, de boa parte das regiões fronteiriças com a Europa Ocidental, incluindo uma parte da Polônia. Houve ainda resoluções de impasses com relação a outros países, como a Finlândia, que era pró-nazista, e a Turquia, que não havia declarado ainda guerra contra a Alemanha.
A aliança entre esses três líderes resultou em uma das maiores mobilizações militares da história da humanidade, como diz o historiador Norman Davies: “Ao longo dos seis meses que se seguiram a Teerã, toda a atenção do campo aliado se concentrou nos planos para os desembarques na Normandia. A operação combinada implicou um esforço de preparação sem paralelo. O transporte de enormes quantidades de armas e de homens dos EUA por via aérea e marítima foi extremamente complexo.”
o plano de ataque em solo europeu, que se efetivará tanto pelo flanco ocidental (capitaneado pela Inglaterra e pelos Estados Unidos) quanto pelo oriental (capitaneado, por sua vez, pela URSS). Os alvos, evidentemente, eram as regiões dominadas por nazistas e fascistas;
qual seria a situação geopolítica da Europa após a eventual vitória dos aliados, haja vista que os países ocidentais e a URSS possuíam projetos políticos diversos, apesar de o inimigo ter se tornado comum a todos.
Todavia, a Conferência de Teerã, também conhecida pelo seu nome em código secreto “Eureka”, foi marcada, de início, pela animosidade entre Stalin e Churchill. O chefe da URSS insistia em uma estratégia militar que implicasse uma incursão pelo território francês, enquanto Churchill sugeria uma ação estratégica anglo-americana na região dos Bálcãs. Stalin desconfiava que Churchill pretendesse expor o Exército Vermelho soviético ao máximo de desgaste possível na luta contra os nazistas e manteve sua posição com relação à concentração das forças aliadas ocidentais na França e na Itália – estratégia que aliviaria a pressão sobre o Exército Vermelho.
Roosevelt, por sua vez, primava pelo acordo e, em dada medida, ajustava-se à opinião de Stalin. Um dos resultados da deliberação quanto à estratégia aliada na Europa foi o desembarque das tropas ocidentais na praia da Normandia, França. Com relação à situação no leste europeu, ficou também acordado que se daria apoio a Joseph Broz Tito, na Iugoslávia, e reconheceria-se a anexação, pela URSS, de boa parte das regiões fronteiriças com a Europa Ocidental, incluindo uma parte da Polônia. Houve ainda resoluções de impasses com relação a outros países, como a Finlândia, que era pró-nazista, e a Turquia, que não havia declarado ainda guerra contra a Alemanha.
A aliança entre esses três líderes resultou em uma das maiores mobilizações militares da história da humanidade, como diz o historiador Norman Davies: “Ao longo dos seis meses que se seguiram a Teerã, toda a atenção do campo aliado se concentrou nos planos para os desembarques na Normandia. A operação combinada implicou um esforço de preparação sem paralelo. O transporte de enormes quantidades de armas e de homens dos EUA por via aérea e marítima foi extremamente complexo.”
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