O que foi a Revolta da Armada?
A Revolta da Armada foi um movimento deflagrado por setores da Marinha brasileira em 1893 contra o presidente da República, marechal Floriano Peixoto. Encabeçado pelo contra-almirante Custódio de Melo e pelo almirante Luiz Filipe Saldanha da Gama, o episódio expressou com clareza os interesses e as disputas políticas do início do período republicano.
Em 1893, teve início a Revolta da Armada. Custódio de Melo, que havia apoiado Floriano na eleição para vice-presidente, não aceitou as medidas do governo em relação à política gaúcha. De outro lado, havia o problema sucessório. Pela Constituição, Floriano deveria convocar novas eleições no prazo de dois anos após a posse. Porém, isso não ocorreu. E Custódio, que era candidato à Presidência, ficou contrariado com a nova situação.
Soluções para a tarefa
movimento de rebelião ocorrido em 1893 e liderado por algumas unidades da Marinha Brasileira contra o governo do presidente Floriano Peixoto.
As Revoltas da Armada foram movimentos realizados por integrantes da Marinha durante a República da Espada, onde questionavam entre outros motivos, o autoritarismo dos dois primeiros presidentes republicanos do Brasil.
O autoritarismo e revolta da Marinha
A Primeira Revolta da Armada, teve início no ano de 1891, quando o presidente, o Marechal Deodoro da Fonseca, decide fechar o Congresso e decreta que o país estaria em estado de sítio (suspensão temporária dos direitos e garantias individuais).
Após esses episódios, os revoltos ameaçam bombardear a capital do Brasil, apontando canhões para a cidade, o que resultou na renúncia do presidente, onde o seu vice assumiu o cargo de maneira indireta.
Atitudes semelhantes de seu antecessor, fizeram com que surgisse a Segunda Revolta da Armada, entre os anos de 1892-1894. Desta vez, houve resistência por parte do presidente, o que resultou em uma dura repressão, com a prisão dos oficiais revoltosos.
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