o que foi a exploração do interior do brasil??tenho uma prova amanhã sobre isso e nao acho nada
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Para os conquistadores europeus, vindo do mar em
direção ao continente, o desbravamento do território
na altura do Vale do Rio Paraíba apresentava cir-
cunstancias específicas. Numa extensão abrangendo
da Bahia ao Sul do Brasil, encontra-se a Serra do
Mar que divide o território em duas áreas distintas: a
costa litorânea e o planalto interior. A primeira con-
siste de uma faixa às vezes bastante estreita, de ter-
renos baixos, insalubres e de solo pouco fértil, onde
primeiramente a colonização se estabelece. Essa
conformação desfavorável à permanência e forma-
ção de núcleos urbanos ocorre principalmente a par-
tir do sul do Rio de Janeiro, descendo em direção a
São Paulo, precisamente na costa aonde, tendo su-
bido a Serra do Mar, encontra-se no Vale do Paraí-
ba. Nesse ponto a faixa litorânea se estreita ainda
mais e a serra segue seu curso em direção ao sul,
formando uma barreira quase intransponível, onde,
em alguns pontos, quando a topografia favorece,
surgiram os mais antigos caminhos de entrada em
direção ao Planalto.
Um deles se deu por meio da consolidação da Trilha
dos Tupiniquins (séc. XVI), também denominada de
Caminho de Paranapiacaba ou Caminho de Piaça-
güera, que foi a mais antiga e principal ligação entre
o litoral e a vila de São Paulo de Piratininga durante
o período colonial. Iniciava-se na vila de São Vicente,
atravessava uma área alagada e prosseguia ascen-
dendo pela Serra do Mar até as nascentes do Rio
Tamanduateí e daí ao córrego Anhangabaú onde,
segundo alguns historiadores, encontrava-se a aldeia
do índio Tibiriçá em Piratininga. De Piratininga podia-
se subir pelo Rio Tietê, que banhava as proximida-
des do sítio eleito para a fundação do colégio e tam-
bém podia ser acessado pelo Tamanduateí. O curso
superior do Rio Tietê, por sua vez, quase se confun-
de com o curso do Rio Paraíba do Sul que, correndo
em direção oposta àquele, constitui o prolongamento
hidroviário natural em direção ao Vale do Paraíba,
chegando até a foz do rio situada quase na fronteira
dos Estados do Rio de Janeiro e do Espírito Santo.
A ocupação do planalto paulista inicia-se muito cedo,
ao contrário de outras regiões do país. Isso se deve
principalmente a quatro fatores: a condição desfavo-
rável à permanência na costa litorânea, a presença
indígena no planalto oferecendo mão-de-obra, o tra-
balho de contato com os índios realizado por João
Ramalho e o seu assentamento na aldeia que deu
origem à vila de Santo André da Borda do Campo e
o projeto jesuítico confiado ao padre Manoel da Nó-
brega que, mesmo tendo sido proibido de adentrar o
sertão, fomenta a intenção de fundar uma casa jesuí-
tica junto aos índios de Piratininga
direção ao continente, o desbravamento do território
na altura do Vale do Rio Paraíba apresentava cir-
cunstancias específicas. Numa extensão abrangendo
da Bahia ao Sul do Brasil, encontra-se a Serra do
Mar que divide o território em duas áreas distintas: a
costa litorânea e o planalto interior. A primeira con-
siste de uma faixa às vezes bastante estreita, de ter-
renos baixos, insalubres e de solo pouco fértil, onde
primeiramente a colonização se estabelece. Essa
conformação desfavorável à permanência e forma-
ção de núcleos urbanos ocorre principalmente a par-
tir do sul do Rio de Janeiro, descendo em direção a
São Paulo, precisamente na costa aonde, tendo su-
bido a Serra do Mar, encontra-se no Vale do Paraí-
ba. Nesse ponto a faixa litorânea se estreita ainda
mais e a serra segue seu curso em direção ao sul,
formando uma barreira quase intransponível, onde,
em alguns pontos, quando a topografia favorece,
surgiram os mais antigos caminhos de entrada em
direção ao Planalto.
Um deles se deu por meio da consolidação da Trilha
dos Tupiniquins (séc. XVI), também denominada de
Caminho de Paranapiacaba ou Caminho de Piaça-
güera, que foi a mais antiga e principal ligação entre
o litoral e a vila de São Paulo de Piratininga durante
o período colonial. Iniciava-se na vila de São Vicente,
atravessava uma área alagada e prosseguia ascen-
dendo pela Serra do Mar até as nascentes do Rio
Tamanduateí e daí ao córrego Anhangabaú onde,
segundo alguns historiadores, encontrava-se a aldeia
do índio Tibiriçá em Piratininga. De Piratininga podia-
se subir pelo Rio Tietê, que banhava as proximida-
des do sítio eleito para a fundação do colégio e tam-
bém podia ser acessado pelo Tamanduateí. O curso
superior do Rio Tietê, por sua vez, quase se confun-
de com o curso do Rio Paraíba do Sul que, correndo
em direção oposta àquele, constitui o prolongamento
hidroviário natural em direção ao Vale do Paraíba,
chegando até a foz do rio situada quase na fronteira
dos Estados do Rio de Janeiro e do Espírito Santo.
A ocupação do planalto paulista inicia-se muito cedo,
ao contrário de outras regiões do país. Isso se deve
principalmente a quatro fatores: a condição desfavo-
rável à permanência na costa litorânea, a presença
indígena no planalto oferecendo mão-de-obra, o tra-
balho de contato com os índios realizado por João
Ramalho e o seu assentamento na aldeia que deu
origem à vila de Santo André da Borda do Campo e
o projeto jesuítico confiado ao padre Manoel da Nó-
brega que, mesmo tendo sido proibido de adentrar o
sertão, fomenta a intenção de fundar uma casa jesuí-
tica junto aos índios de Piratininga
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