O que falta para o "ego permitir" o encontro com o outro?
Soluções para a tarefa
Resposta:
m
Explicação:
s eu lu ga r ap rop r ia do, aju da m-nos a preencher uma lacuna a mnés ica no pa s sa do d o p a ci ent e e dota m-nos com n ova s i nf or ma çõ es s o br e a su a vi da pu ls iona l e afet iva infantil. G era l ment e. , o pa ci ent e mos t ra -s e b a s -t ant e dis p os t o a cola bor a r con osc o na int er p ret a çã o, vist o el e pr óprio s ent ir que o i mp u ls o af et iv o tr a nsf er i do é u m cor p o est ra nh o e int r us ivo. Rep ondo-o em s eu lu ga r no p a ssa do, o lib er t am os d e u m impu l so no pr es e nt e, qu e é alh ei o a o e go do pa ci ent e, ha b il it a ndo-o assim a prossegu i r no t ra b a lho de a ná lis e. C onv ém n ota r que a inter p r et a çã o d ess e p r i me ir o tipo de tr a ns fer ê ncia s ó nos ajuda na obs er va çã o d o id. b) Transferência de defesa - O cas o mu da de f igu r a qu and o p as sa mos a osegu ndo tipo de transfer ência. A compulsão de repetição, que domina opa c ie nt e na situação analítica, estende-s e nã o a pe na s aos i mp uls osa nt er i or es d o id, ma s ta mb é m à s m edi da s a nt er ior es d ef ens i vas co n tr a a s pulsões. Assim, ele não s ó tr ansf ere impulsos infa ntis e indef or madosdo i d - qu e s e tomara m alvo de uma censura por parte do eg o a du lt os ecu nda r ia me nt e e s ó dep o is qu e f o r ça m s eu c a mi nho para a expr ess ãoco ns c i e nt e; t r a ns f er e t a mb é m os im pu ls os do i d em todas aqu elasma neira s de dis t or çã o qu e ga n har a m f or ma e nqua n t o o p a cient e es ta vaainda na infância. Em casos extr emos, pode acont e c er d e a pr óp r iamoção pulsional nu nca participar na transfer ência, mas apenas nad ef es a específica adotada pelo ego contra alguma atitude pos itiva oune ga ti va da libid o, co mo a r eaç ão d e fu ga ou eva sã o de uma fixaçãopos it i va de am or, na ho moss e xu a lida d e lat ent e f emi n ina , ou a atitudesubmissa feminina-masoquista - p ara a qu a l Wilhelm R eic h cha mou anossa atenção - em p acient es mas culi nos, cujas r el a çõe s c o m seus pa ist in ha m-s e ca ract er iza do, em t e mp os r emot os , pela a gre ss ã o. E m mi n h aop in iã o, c ome t emo s u ma gr and e in jus tiça c o m os nossos pacient es, sedescr evermos essa s reações de defesa transfer idas como “camuf lagem”ou s e dis s er mos qu e os pa c ie nt es “ estão passando a per na no analista”,ou lu dibriando-o de a l gu m mod o. E, na ver da de, ve r ifica r em os serdif íc il indu z i -los, por uma férrea insist ência na r egr a fun da me nta l - is t oé, pr essionando-os p a r a qu e s e ja m fr a ncos , a exp or e m o imp uls o do idqu e s e es conde s ob a d ef es a , ta l como s e ma ni f est ou na tr ans f er ênc ia . Opa cient e é, de fa t o, s i ncer o e f r anc o qu a nd o dá exp r es sã o ao i mpu ls o oua f et o da ú ni ca ma ne ir a que ainda es t á a o s eu a lc a nc e, ou seja, na me d i dade f ens iva d ist or c ida . P ens o qu e, em t al c a so, o a na l ist a nã o d eve omit irt odos os es tá g ios i nt er me diá r ios na t ra ns for ma çã o qu e a p uls ã o sof r eu eesf or ç ou -s e, a t od o o c us to, p or che gar dir et a ment e à mo çã o pu ls io na lprimitiva, c ontr a a qu a l o eg o es t a be l ec eu s ua d ef es a , introduzindo-o naco ns c i ência do paciente. O mét odo ma i s cor r et o s er á muda r o foc o d ea t en ç ã o, na análise, transferindo-o em pr i meir o lu ga r da p uls ã o pa ra omeca nis mo es p ec íf ic o d e d ef es a , is t o é, d o id pa r a o ego. S e c o ns e gu ir -mos r ec ons ti tu ir o p erc ur s o se gui do p e la pu lsã o em suas várias trans-