O que é o amor para a filosofia?
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Mas o que será o amor para a Filosofia?
Quando pensamos no amor sob a ótica da Filosofia, podemos encontrar, dentro da civilização ocidental – que é resultado da cultura greco-romana e também da cultura cristã –, três definições independentes de amor.
A primeira é o amor Eros. Ele é definido por Platão como um amor ligado à ideia do desejo.Amar alguém, portanto, significa desejar fortemente aquela pessoa.
O professor de Filosofia do Stoodi, Eduardo, explica que “A partir do momento que eu concretizo o desejo, ele deixa de existir e, desta forma, o amor também deixa de existir”. Ou seja, o amor Eros é o desejo por algo ou alguém que desaparece quando é satisfeito.
A segunda definição é o amorFilos. Esse é defendido por Aristóteles como um amor vinculado à ideia de alegria. Amar alguém é sentir-se alegre com a pessoa que você divide a vida e os sentimentos. Significa que o amor só existe quando faz o casal feliz.
Temos também, como terceira definição, o amor Ágape. Dentro do pensamento cristão, o amor é idealizado pela renúncia. Amar alguém é ter uma atitude de amor com o outro sem esperar nada em troca. “Você simplesmente renuncia em favor do outro, sem esperar o retorno disso”, explica o professor.
Isso nos mostra como o amor pode ser um sentimento tão complexo – já que, dependendo da sua interpretação de mundo e da vida, você pode amar uma pessoa de diversos modos. Acontece que vemos diariamente nos filmes e na TV uma idealização do amor que nem sempre bate com a realizada.
A versão hollywoodiana é muito mais vinculada ao conceito do amor como um sentimento bilateral e recíproco. Tem mais a ver com paixão ou química, por exemplo. Nos filmes, eles criam uma atmosfera em que as pessoas começam a construir a ideia de que um dia vão talvez encontrar o amor perfeito verdadeiro.
“Quando você olha para a filosofia, eu lamento informar que isso não acontece”, confessa o professor.