O que é mosca branca, como se alimenta, como se reproduz, e quais os males que traz às plantas?
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Este inseto possui apenas um par de asas membranosas correspondente às asas anteriores. Estes insetos apresentam metamorfose completa, isto é, apresentam as fases de ovo, larva, pupa e adulto.
Pode-se reconhecer as moscas pela cabeça, nitidamente distinta e móvel, com dois grandes olhos facetados. Algumas possuem o aparelho bucal com capacidade para absorver líquidos enquanto que em outras o aparelho bucal é do tipo picador.
Do ponto de vista benéfico algumas são importantes para o homem, tais como as espécies que são utilizadas como animais experimentais principalmente para estudos genéticos. Algumas espécies são utilizadas como agentes de controle biológico de plantas daninhas bem como de insetos pragas. Outras já são prejudiciais ao homem pois provocam doenças e servem de hospedeiros para agentes patogênicos.
Inseto muito comum em áreas rurais e urbanas. No ambiente urbano algumas espécies adaptaram-se bem às condições criadas pelo homem, enquanto outras não apresentam tolerância ao processo de urbanização.
Normalmente estes insetos alimentam-se de fezes, escarros, pus, produtos animais e vegetais em decomposição, açúcar, frutas entre outros.
O alimento ingerido só pode ser liquido ou pastoso e para isso a mosca lança uma substância (saliva) sobre o mesmo para dissolver e assim poder ingeri-lo, pois não consegue colocar nada sólido para dentro do organismo.
Este inseto é muito ativo durante o dia a noite ele repousa. Os locais visitados pelas moscas apresentam manchas escuras, produzidas pelo depósito de suas fezes, e manchas claras, provocadas pelo lançamento de saliva sobre o alimento, para que depois possa ser sugado.
Nome popular: mosca-branca
Nome científico: Bemisia tabaci
Este inseto polífago foi observado reproduzindo-se em várias espécies de vegetais. Este inseto tem aumentado de maneira assustadora nos últimos anos em países das Américas e da Bacia do Caribe.
No Brasil, foi detectada em 1991, na região de Campinas, Estado de São Paulo, com altas infestações nos municípios de Paulínia, Holambra e Jaguariúna, afetando principalmente plantações de abóbora, abobrinha, tomate, brócolis, berinjela e plantas ornamentais.
Recentemente, foi detectada no Vale do São Francisco (PE e BA), causando sérios problemas cultivo de tomate industrial e de cucurbitáceas. Há pouco, sua ocorrência foi relatado também em Mossoró (RN), principal pólo produtor de melão do Brasil, tornando-se uma grande ameaça a esse cultivo.
A fêmea põe os ovos na face inferior das folhas, numa média de 160 ovos por fêmea. No seu primeiro estágio ao eclodirem dos ovos, as ninfas são moveis. Após selecionarem um local, introduzem seu estilete e se fixam, não se movendo mais. Os adultos emergem depois do quarto estágios.