O que é fosfoetonolamina?
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A fosforiletanolamina ou fosfoetanolamina é um composto químico orgânico presente naturalmente no organismo de diversos mamíferos. Trata-se de um éster fosfórico precursor de dois dos quatro fosfolipídios presentes naturalmente na membrana plasmática dos organismos vivos, a fosfatidiletanolamina e a fosfatidilcolina. Ela ajuda a formar uma classe especial de lipídeos, os esfingolipídeos, moléculas que participam da composição estrutural das membranas das células e das mitocôndrias. Como nutriente, está presente na composição natural do leite materno humano, sendo o mais importante aminoácido fosfórico consumido por bebês em fase de amamentação
No Brasil foi denominada como "pílula do câncer" e, depois de longa controvérsia midiática, jurídica e política,[3] testes requisitados pelo Ministério da Ciência e Tecnologia demostraram que a substância não tem efeito contra a doença.[4] Apesar disso, foram realizadas tentativas de legalização da substância para uso como suplemento alimentar, denunciadas pela Sociedade Brasileira de Química.[5] Os testes com a fosfoetanolamina sintética feitos pelo Instituto do Câncer de São Paulo demonstraram que a substância não teve efeito sobre tumores sólidos avançados, o que levou o Instituto a suspender novos testes.[6] Mesmo com todas essas evidências contrárias,[7] os defensores da substância alegaram falhas graves na metodologia dos testes e levantaram suspeitas de fraude nos estudos, o que levou a Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo a instaurar uma CPI sobre o assunto