O que e democracia para sartre?
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Jean-Paul Sartre
Jean-Paul Sartre foi um filósofo e escritor consagrado que viveu no século XX conhecido por suas obras filosóficas, literárias e suas reflexões sobre a existência humana com ênfase na liberdade, responsabilidade e no engajamento político
Sartre faz parte, junto com Albert Camus, Maurice Merleau-Ponty, Simone de Beauvoir e Raymond Aron de uma geração de intelectuais franceses que tiveram como pano de fundo o contexto histórico a Segunda Grande Guerra, a Guerra Fria e a descolonização de países africanos e por isso sentiram a necessidade de discutir o papel dos intelectuais no processo de mudanças sociais. Com Simone de Beauvoir o seu relacionamento foi bem mais além que apenas intelectual. Ambos viveram um relacionamento sem as convenções normais que a sociedade impunha através do casamento e da monogamia, mas que estabeleceu entre ambos uma profunda e indispensável união a suas existências. O amor entre os dois, Sartre definia como um amor necessário, mas julgava conveniente não seguir as convenções da monogamia e experimentar amores contingentes. A relação entre os dois chegou a ser ameaçada por um relacionamento que Beauvoir teve com Nelson Agren – um escritor norte-americano que Simone conheceu em sua primeira viagem aos Estados Unidos – e que inclusive inspirou Simone em um de seus romances, Os Mandarins, através dos personagens Anne e Lewis, como afirma Calado (2012, p. 121). Mas Simone preferiu manter o pacto existente com Sartre de uma relação aberta ao ter que se mudar para os Estados Unidos para casar com Algren e afastar-se definitivamente de Sartre. Ao falar de seu encontro com Sartre, Simone se refere como “o acontecimento capital da minha existência” (apud CALADO, 2012, p. 119). E o próprio Sartre também entende a sua relação com Simone como algo intenso e profundo: “O fato é que, de qualquer maneira, nunca senti de modo tão intenso que você sou eu
Jean-Paul Sartre foi um filósofo e escritor consagrado que viveu no século XX conhecido por suas obras filosóficas, literárias e suas reflexões sobre a existência humana com ênfase na liberdade, responsabilidade e no engajamento político
Sartre faz parte, junto com Albert Camus, Maurice Merleau-Ponty, Simone de Beauvoir e Raymond Aron de uma geração de intelectuais franceses que tiveram como pano de fundo o contexto histórico a Segunda Grande Guerra, a Guerra Fria e a descolonização de países africanos e por isso sentiram a necessidade de discutir o papel dos intelectuais no processo de mudanças sociais. Com Simone de Beauvoir o seu relacionamento foi bem mais além que apenas intelectual. Ambos viveram um relacionamento sem as convenções normais que a sociedade impunha através do casamento e da monogamia, mas que estabeleceu entre ambos uma profunda e indispensável união a suas existências. O amor entre os dois, Sartre definia como um amor necessário, mas julgava conveniente não seguir as convenções da monogamia e experimentar amores contingentes. A relação entre os dois chegou a ser ameaçada por um relacionamento que Beauvoir teve com Nelson Agren – um escritor norte-americano que Simone conheceu em sua primeira viagem aos Estados Unidos – e que inclusive inspirou Simone em um de seus romances, Os Mandarins, através dos personagens Anne e Lewis, como afirma Calado (2012, p. 121). Mas Simone preferiu manter o pacto existente com Sartre de uma relação aberta ao ter que se mudar para os Estados Unidos para casar com Algren e afastar-se definitivamente de Sartre. Ao falar de seu encontro com Sartre, Simone se refere como “o acontecimento capital da minha existência” (apud CALADO, 2012, p. 119). E o próprio Sartre também entende a sua relação com Simone como algo intenso e profundo: “O fato é que, de qualquer maneira, nunca senti de modo tão intenso que você sou eu
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