Filosofia, perguntado por larigil2004, 1 ano atrás

o que é céticos e dogmatismo???????? preciso para agora

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Respondido por maiamateus12p0yvdg
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Cético é um adjetivo que serve para caracterizar um indivíduo que é apoiante do ceticismo. O cético é uma pessoa que não acredita, que duvida ou se apresenta como incrédulo e descrente.

As escolas céticas surgiram na Antiguidade como uma crítica à excessiva confiança na capacidade de resolver definitivamente as questões filosóficas (dogmatismo). O ceticismo radical de Pirro de Élis (século III A.C.) punha em dúvida a possibilidade de decidir acerca da verdade de todo o enunciado.

A nova Academia (Argesilau, Carnêades) buscava um critério de verossimilhança ou probabilidade. O ceticismo tardio era ligado ao ceticismo antigo, mas se preocupou, sobretudo, em estudar as normas do comportamento prático.

O cético é também um sujeito que se recusa a aceitar uma ideia ou teoria com base na sua popularidade ou na autoridade que representa ou impõe essa ideia.

Exemplo: "Muitas pessoas acreditam que há vida inteligente em outros planetas, mas eu sou cético a respeito disso".

O cético também pode estar relacionado com a doutrina filosófica niilista, onde sua principal característica é ter uma visão cética radical em relação às interpretações da realidade, que aniquila valores e convicções.


Dogmatismo é a tendência de um indivíduo, de afirmar ou crer em algo como verdadeiro e indiscutível, é um termo muito utilizado pela religião e pela filosofia. O dogmatismo ocorre quando uma pessoa considera uma verdade absoluta e indiscutível, o que é muito debatido nas religiões.

Dogmatismo é quando são ditas verdades que não foram revisadas ou criticadas, que a sociedade simplesmente tornou-a verdade absoluta. É uma atitude dos indivíduos de crer na existência de algo sem ter dúvidas, o que ocorre desde a antiguidade, porém muitos filósofos, como Platão e Aristóteles, se recusavam a crer em alguns fatos estabelecidos e ditos como verdade.

Na religião, o dogmatismo acontece com a revelação de Deus, através de diversos dogmas. A Igreja Católica tornou os dogmas como definitivos e imutáveis, onde ninguém questiona a veracidade da existência de Deus, através de dogmas como, a santíssima trindade, o sacrifício de Jesus, a ressurreição de Jesus, e vários outros.

O dogmatismo pode ser entendido em três sentidos:

Como parte do realismo, isto é, uma atitude ingênua que admite a possibilidade de conhecer as coisas em toda a sua verdade e também a efetividade deste conhecimento na utilização diária e direta com as coisas.

Como confiança absoluta numa certa fonte de conhecimento (ou suposto conhecimento), sendo que essa fonte na maior parte das vezes é a razão.

Como uma submissão total a determinados valores ou à autoridade que os aplica ou anuncia. Este sentido comporta os dois primeiros abordados, porque é um comportamento adotado graças ao problema da possibilidade do conhecimento.


O dogmatismo filosófico é a contestação do ceticismo, é quando as verdades são questionadas, para fazer com que os indivíduos não confiem e nem se tornem submissos perante as verdades estabelecidas.

O dogmatismo ingênuo é referente a alguém que acredita completamente nas possibilidades do nosso conhecimento, onde vemos o mundo tal como ele é; por outro lado, o dogmatismo crítico acredita na nossa capacidade de conhecer a verdade através de um esforço em conjunto dos sentidos e da inteligência, através de uma abordagem metódica, racional e científica.

O dogmatismo jurídico é o ato de observar, examinar e agir perante o Direito de acordo com diretrizes cujos pressupostos são provados de forma cognitiva ou são levantados por experiências reais que surgem através de casos específicos que ocorreram previamente.

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