O que a Videoarte criticava? Qual o nome do grupo de artistas que surgiu nessa época?
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A videoarte (PB), ou vídeo arte ou vídeo-arte (PE) é uma forma de expressão artística que utiliza a tecnologia do Video em artes visuais. Desde os anos 1960, a videoarte está associada a correntes de vanguarda.
Alguns dos principais representantes deste tipo de arte são: Nam June Paik, Wolf Vostell, Joseph Beuys e Bill Viola.
Como meio de forte comunicabilidade crítica, a videoarte se torna uma via fecunda para a discussão de aspectos comunicativos urbanos, possibilitando uma reflexão dialética entre as várias formas de mídias, no sentido de seu bom e mal uso, e de suas intenções serem informativas ou capciosas, sejam elas publicitárias, jornalísticas ou artístico-culturais.
Alguns dos primeiros vídeo-artistas trouxeram a proposta de se utilizar o experimentalismo da videoarte na televisão, o que propiciaria uma maior identidade visual para a informação a ser transmitida além de passagens menos mecânicas e cansativas.
O vídeo, em seus primeiros anos (quando se tornou acessível ao público em geral), tem um caráter de contestação até de suas próprias ferramentas de suporte: ele se auto-critica para se auto-fomentar. A ideia de não necessitar de um museu para se apresentar uma obra foi algo que a videoarte ajudou a construir junto com as outras artes que compartilhavam da ideia conceitualista de Arte-vida, a arte ocorre no dia-a-dia nas ruas, em volta de todos nós, aqui confirmado por Cristina Freire: “A preponderância da ideia, a transitoriedade dos meios e a precariedade dos materiais utilizados, a atitude crítica frente às instituições, notadamente o museu, assim como formas alternativas de circulação das propostas artísticas, em especial durante a década de 1970, são algumas de suas estratégias [da arte conceitual]”[1].
Década de 60
No início da década de 1960, Wolf Vostell é pioneiro e figura fundamental da Videoarte com o seu video Sun in your head de 1963 e também com a sua instalações 6 TV Dé-coll/age[2] de 1963.
Ela eclodiu em exposições a partir de 1968 por todo o mundo, vindo inicialmente como uma alternativa para artistas plásticos de experimentar novos meios em suas obras. Diferente do vídeo experimental, que procura criar uma história que possua a linguagem cinematográfica de enredo, ou sua estrutura temporal, a videoarte decide apresentar sensações que representam uma ideia por completo, um resumo sintético do que se quer passar, não importando o tempo, qualidade de imagem ou enredo e personagens (que é tudo utilizado a favor da ideia). E também difere-se dos cinemas por não compartilhar especificamente da perspectiva de exibição em salas escuras com cadeiras dedicadas a um posicionamento confortável.
Artistas iniciais como Nam June Paik e Vito Acconti demonstravam que em uma sociedade tecnocrática, a maior crítica é a da recusa sistemática de submissão à lógica dos instrumentos de trabalho. Lembrando que na década de 1960, o auge tecnológico era a televisão: “Diretores do início para o meio dos anos 60 começaram a usar a tecnologia de vídeo por seu potencial gráfico artístico e para simular a experiência de ‘tempo real’ da televisão’”[3].
“Na primeira época, era o ‘tempo real’ que interessava os artistas: vídeo, não-processado e não-editado, podia capturar o tempo como era experienciado, logo aqui e agora, internamente ou externamente.”[4]. Essa tendência veio de um conjunto de referências passadas, como o minimalismo, arte abstrata, pop, fotográfica, sempre unida às novas tecnologias. Depois houve uma nova tendência (quase profética, se pensarmos em webcams, que, aliás, também já foram utilizadas pela videoarte) à auto-gravação da pessoa do artista, trazendo situações performáticas, por vezes ironizando se o depoimento perante a câmera realmente precisa ter conteúdo, captando diálogos em tempo real, forçando ao máximo o estupor que seria o ‘tempo real’ na ‘tela virtual’, demorando o tempo que desejasse sem edição alguma. Pode-se perceber então que a crítica sobre a comunicação dos meios também é o foco deste segmento.
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Explicação:
A videoarte, ou vídeo arte ou vídeo-arte é uma forma de expressão artística que utiliza a tecnologia do Video em artes visuais. Desde os anos 1960, a videoarte está associada a correntes de vanguarda.
Alguns dos principais representantes deste tipo de arte são: Nam June Paik, Wolf Vostell, Joseph Beuys e Bill Viola.