História, perguntado por Daniellelima123, 1 ano atrás

O que a expansão colonial grega

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Respondido por camilabeatriz9pac5zp
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Essa expansão ocorreu durante os séculos VIII e VI a.C. e foi grandiosa. Nenhum outro povo da Antiguidade possuiu tantas colônias em torno do Mar Mediterrâneo, estendendo o mundo grego desde as terras do Mar Negro até as costas das atuais Itália, França e Espanha, elevando assim o número de polis a quase 2 mil.

Respondido por aylatrento
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Resposta:

Durante o Período Homérico existia uma série de comunidades gregas espalhadas por todo o litoral e ilhas do Mar Egeu. Essas povoações tinham poucos vínculos entre si, mas, no final desse período, estabeleceram relações mais regulares que permitiram maior desenvolvimento de suas cidades-estados. Essa expansão ocorreu durante os séculos VIII e VI a.C. e foi grandiosa. Nenhum outro povo da Antiguidade possuiu tantas colônias em torno do Mar Mediterrâneo, estendendo o mundo grego desde as terras do Mar Negro até as costas das atuais Itália, França e Espanha, elevando assim o número de polis a quase 2 mil. No início, essa expansão colonizadora esteve ligada à busca de terras férteis, metais e matérias-primas, dos quais o território grego era carente. Mais tarde, foi intensificada pelos problemas sociais e de superpopulação.

Explicação:

No Período Arcaico, a aristocracia monopolizou o poder nas cidades gregas e tornou-o discriminatório e corrompido. Como dizia o poeta Hesíodo, as oligarquias eram compostas de “comedores de presentes”, que podemos traduzir como corruptos. Nesse período, os aristocratas costumavam fazer empréstimos aos pequenos proprietários, que lhes davam como garantia de pagamento a sua liberdade e a de seus familiares. Caso o empréstimo não fosse pago, o aristocrata poderia vender o devedor ou mantê-lo como escravo, o que tornava a escravidão por dívidas muito comum nessa época.Nesse processo, os nobres concentravam, cada vez mais, a propriedade de terras. Em consequência, o alimento ficava mais caro para a população pobre. Para os pequenos proprietários, ameaçados de fome, de escravidão por dívidas ou, na melhor das hipóteses, de perda de suas propriedades, a melhor solução para fugir dessa sina era procurar novas terras e melhores condições de vida em outras regiões. Por outro lado, as cidades, dominadas pelas oligarquias, também queriam livrar-se desses indesejáveis, que poderiam criar agitações sociais.

A colonização não foi um empreendimento de reticulares, mas uma obra estatal, organizada e financiada pelos governos, que escolhiam o encarregado da expedição e designavam por sorteio os pobres que deveriam integrá-la. Estes não podiam recusar sua sorte, pois poderiam ser condenados à morte. Muitos imigrantes também se ofereciam para participar da expedição, esperando melhorar de vida. Mais tarde, outras motivações impulsionaram a colonização. Quando o comércio se desenvolveu, por exemplo, muitas cidades gregas interessaram-se em estabelecer feitorias comerciais em determinadas regiões. Outras colônias foram fundadas em regiões estratégicas que dominavam rotas marítima

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