História, perguntado por gsmenta, 4 meses atrás

O processo de redemocratização do Brasil

Depois do golpe de 1964, o modelo político instaurado visava fortalecer o poder executivo (presidente). Dezessete atos institucionais e cerca de mil leis excepcionais foram impostas à sociedade brasileira.
Com o Ato Institucional nº 2, os antigos partidos políticos foram fechados e foi adotado o bipartidarismo. Desta forma, surgiram:
 a Aliança Renovadora Nacional (Arena), que apoiava o governo;
 o Movimento Democrático Brasileiro (MDB), representando os opositores, mas cercado por estreitos limites de atuação.

O governo, através da criação do Serviço Nacional de Informação (SNI), montou um forte sistema de controle que dificultava a resistência ao regime. Este órgão investigou todos aqueles suspeitos de conspirar contra o regime, desde empresários até estudantes.
No dia 15 de março de 1967, assumiu o poder o general Artur da Costa e Silva, ligado aos radicais. A nova Constituição de 1967 já havia sido aprovada pelo Congresso Nacional.
Os atos institucionais promulgados durante os governos dos generais Castello Branco (1964-1967) e Artur da Costa e Silva (1967-1969), na prática, acabaram com o Estado de direito e as instituições democráticas do país.
Para conter as manifestações de oposição, o general Costa e Silva decretou em dezembro de 1968, o Ato Institucional nº 5. Este suspendia as atividades do Congresso e autorizava a perseguição de opositores.
O governo Geisel (1974-1979) aumentou a participação do Estado na economia. Com capital internacional, vários projetos de infraestrutura tiveram continuidade, entre elas, a Ferrovia do Aço, em Minas Gerais, a construção da hidrelétrica de Tucuruí, no Rio Tocantins e o Projeto Carajás. Diversificou as relações diplomáticas comerciais e diplomáticas do Brasil, procurando atrair novos investimentos.

A Redemocratização
Nas eleições de 1974, a oposição aglutinada no MDB, obteve ampla vitória para os cargos do Congresso (deputados e senadores). Ao mesmo tempo, Geisel procurava conter este o avanço, limitando a propaganda eleitoral durante as eleições de 1976. No ano seguinte, diante da recusa do MDB em aprovar a reforma da Constituição, o Congresso foi fechado e o mandato do presidente foi aumentado para seis anos.
Mesmo lenta e controlada a abertura política começava, o que permitiu o crescimento das oposições que passaram a pressionar o governo, junto com a sociedade civil. Com a crescente pressão, o Congresso já reaberto aprovou, em 1979, a revogação do AI-5. O Congresso não podia mais ser fechado, nem cassados os direitos políticos dos cidadãos.
Geisel escolheu como seu sucessor o general João Baptista Figueiredo, eleito de forma indireta. Figueiredo assumiu o cargo em 15 março de 1979, com o compromisso de aprofundar o processo de abertura política. No entanto, a crise econômica seguia adiante, com a dívida externa atingindo mais de 100 bilhões de dólares, e a inflação chegava a 200% ao ano.
As reformas políticas continuaram sendo realizadas, no início da década 1980 surgiram vários partidos, entre eles o Partido Democrático Social (PDS) e o Partido dos Trabalhadores (PT). Foi fundada a Central Única dos Trabalhadores (CUT) e os espaços de luta pelo fim da presença dos militares no poder central foram se multiplicando.
Campanha pelas eleições diretas
Nos últimos meses de 1983, teve início em todo o país uma campanha pelas eleições diretas para presidente, as "Diretas Já", que uniram várias lideranças políticas.
O movimento que chegou ao auge em 1984, quando seria votada a Emenda Dante de Oliveira, que pretendia restabelecer as eleições diretas para presidente. No dia 25 de abril, a emenda apesar de obter a maioria dos votos, não conseguiu os 2/3 necessários para sua aprovação.
Logo depois, estimulados pelo apoio popular, grande parte das forças de oposição resolveu participar das eleições indiretas para presidente. O PMDB lançou Tancredo Neves, para presidente e José Sarney, para vice. Reunido o Colégio Eleitoral, a maioria dos votos foi para Tancredo Neves, que derrotou Paulo Maluf, candidato do PDS. Desse modo encerrava-se os dias da ditadura militar.
Contudo, Tancredo não chegou a tomar posse da presidência em 1985. Adoeceu e morreu às vésperas da cerimônia de posse, sendo assim substituído por seu vice-presidente, José Sarney.
Sarney teve a missão de manter a estabilidade política até a elaboração da nova Constituição do país que ratificou a democracia em 1988.

*PERGUNTA*
Como vimos no texto, após o ano de 1964 a democracia foi substituída pela ditadura militar, quando os presidentes, generais que não haviam sido eleitos pelo povo, governavam o país por meio de atos institucionais e leis excepcionais, reprimindo manifestações contrárias. Em sua opinião, qual é a importância da democracia? Qual é a importância de o povo ser representado por governantes eleitos por meio do voto livre e direto?

Soluções para a tarefa

Respondido por jkjkjkjkj
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Resposta: Democracia é bastante fundamental para toda uma nação conseguir se desenvolver bem e seguir seu caminho num futuro bem próspero e sem qualquer tipo de problema interno ou externo.

As pessoas são responsáveis por tomar as decisões sobre os rumos do País, ao sugerir e aprovar leis e executar políticas públicas.      

Explicação: espero ter ajudado ;)

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