História, perguntado por gelecostal, 1 ano atrás

O processo de mumificação se desenvolveu no Egito antigo e não na Mesopotâmia.justifique essa diferença utilizando os seus conhecimentos sobre a reliogidade desses dois povos

Soluções para a tarefa

Respondido por Fernanda6q7
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Oi espero ajudar com essa resposta

A mumificação aconteceu no Egito porque a religião praticada nessa nação antiga dizia que depois de morrer, as pessoas iniciavam uma nova vida. Em função disso, alguns hoje em dia pensam que eles imaginavam a reencarnação; mas não é esta a verdade.

Segundo a crença egípcia antiga, para que a nova vida fosse possível, o corpo físico precisava ser preservado e bem guardado em nosso mundo. Por isso os faraós foram mumificados com tanto cuidado e, inclusive, isso também explica a existência das pirâmides. Elas eram túmulos gigantes com a função de proteger os faraós, e é por isso que elas são tão resistentes e possuíam armadilhas: para que ninguém conseguisse entrar e mexer nos corpos.

Respondido por sarinhachristinemel
4

Olá!

Nesse quesito, as duas sociedades são completamente opostas. Enquanto no Egito existe um culto à vida após a morte, a ponto de basearem a vida em terra na produção dos preparativos morais e materiais do pós-morte, na Mesopotâmia a morte é colocada num ponto de insignificância e insalubridade que não cria um culto à morte.

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No limite, todos conhecem os resultados do culto à morte pelos egípcios. Um deles é a construção das pirâmides. Segundo a mitologia egípcia, quando você morre, Anúbis fará seus preparativos para embalsamar seu corpo e possibilitar a sua vida eterna, a partir do local em que se é sepultado (durante um período, as pirâmides). Para tanto, o deus pesará seu coração e descobrirá a qualidade de suas ações em vida.

Por isso, no Egito, túmulos, obras funerárias e a literatura sobre o assunto são elementos constantes na sociabilidade das pessoas, culminando na monumentalização das obras funerárias. Até o Segundo Império, esses elementos eram particulares aos faraós. Depois, se expandiu essa noção para toda a sociedade.

Na Mesopotâmia, é ao contrário. Ao invés de um culto à vida eterna, é colocado que a vida em terra é o tempo de produção e prazer que se tem, e depois disso, não há mais graça ou energia. Uma dos mais famosos textos do período, A Epopeia de Gilgamesh, traz uma descrição do espírito de Enki-du, ao voltar do Eresh (o mundo dos mortos), descreve a vida pós morte: as coisas não têm sabor, a vida não tem energia, as coisas não acontecem e só há monotonia e inação.

Uma péssima experiência. Por isso, não se cria um culto à morte. Os funerais não passam de enterramentos na areia com poucas regalias e procedimentos religiosos, mesmo para as esferas mais poderosas da sociedade. Se preza a vida na terra e se negligencia o pós-morte.

Bons Estudos!

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