O problema agrário era portanto o fundamental no ano de 1789, e é fácil compreender por que a primeira escola sistematizada de economia do continente, os fisiocratas franceses, tomara como verdade o fato de que a terra, e o aluguel da terra, era a única fonte de renda líquida. E o ponto crucial do problema agrário era a relação entre os que cultivavam a terra e os que a possuíam, os que produziam sua riqueza e os que a acumulavam.
(Eric Hobsbawm. A era das revoluções. 1789‐1848. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1982, p. 29).
a) Caracterize o momento social e econômico por que a França passava no período a que se refere o texto.
b) Quais são as principais diferenças entre as propostas fisiocratas e as práticas mercantilistas anteriores a elas?
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a) A França atravessava uma crise social do Antigo Regime, ocasionada pela desigualdade de direitos entre os nobres e clero, principalmente no que tangia à isenção de impostos, e o Terceiro Estado, que era a camada dominante heterogênea, que englobava desde a alta burguesia até servos restantes do feudalismo medieval.
A burguesia exigia a igualdade jurídica e o término de privilégios das duas outras ordens sociais, e as camadas populares, por sua vez, lutavam contra a miséria e a exploração a que e encontravam subjugadas.
A economia francesa ainda era, essencialmente, agrária, mas já avançava para um estágio pré-industrial, devido ao desenvolvimento das manufaturas.
O desequilíbrio financeiro do Estado, que resultou em alta carga tributária, prejudicava o progresso econômico, além das atividades mercantilistas, bem como pelas secas que atingiram os plantios nos anos que antecederam 1789.
b) O mercantilismo era adepto do intervencionismo, considerando os metais preciosos como sendo a base da riqueza nacional. Já o fisiocratismo pregava a liberdade econômica (laissez faire), considerando os recursos naturais, em especial a agricultura, o impulsionador da prosperidade de uma nação.
A burguesia exigia a igualdade jurídica e o término de privilégios das duas outras ordens sociais, e as camadas populares, por sua vez, lutavam contra a miséria e a exploração a que e encontravam subjugadas.
A economia francesa ainda era, essencialmente, agrária, mas já avançava para um estágio pré-industrial, devido ao desenvolvimento das manufaturas.
O desequilíbrio financeiro do Estado, que resultou em alta carga tributária, prejudicava o progresso econômico, além das atividades mercantilistas, bem como pelas secas que atingiram os plantios nos anos que antecederam 1789.
b) O mercantilismo era adepto do intervencionismo, considerando os metais preciosos como sendo a base da riqueza nacional. Já o fisiocratismo pregava a liberdade econômica (laissez faire), considerando os recursos naturais, em especial a agricultura, o impulsionador da prosperidade de uma nação.
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