O principal problema de descartes pode ser formulado do seguinte modo: "como poderemos garantir que o nosso conhecimento é absolutamente seguro?" como o cético, ele parte da dúvida; mas, ao contrário do cético, não permanece nela. Na meditação terceira, descartes afirma: "[. ] engane-me quem puder, ainda assim jamais poderá fazer que eu nada seja enquanto eu pensar que sou algo; ou que algum dia seja verdade que eu não tenha jamais existido, sendo verdade agora que eu existo [. ]". Descartes, rené. Meditações metafísicas. Meditação terceira. São paulo: nova cultural, 1991. P. 182. Com base no enunciado e considerando o itinerário seguido por descartes para fundamentar o conhecimento, é correto afirmar que: a todas as coisas se equivalem, não podendo ser discerníveis pelos sentidos nem pela razão, já que ambos são falhos e limitados; portanto, o conhecimento seguro detém-se nas opiniões que se apresentam certas e indubitáveis. B o conhecimento seguro, que resiste à dúvida, apresenta-se como algo relativo tanto ao sujeito como às próprias coisas que são percebidas de acordo com as circunstâncias em que ocorrem os fenômenos observados. C pela dúvida metódica, reconhece-se a contingência do conhecimento, uma vez que somente as coisas percebidas por meio da experiência sensível têm existência real. D a dúvida manifesta a infinita confusão de opiniões que se pode observar no debate perpétuo e universal sobre o conhecimento das coisas, sendo a existência de deus a única certeza que se pode alcançar. E a condição necessária para alcançar o conhecimento seguro consiste em submetê-lo sistematicamente a todas as possibilidades de erro, de modo que ele resista à dúvida mais obstinada
Soluções para a tarefa
Para Descartes, a condição necessária para alcançar o conhecimento seguro consiste em submetê-lo sistematicamente a todas as possibilidades de erro, de modo que ele resista à dúvida mais obstinada (E).
A filosofia cartesiana
Ao duvidar de si mesmo, Descartes notou que a existência das coisas pressupõe o seu conhecimento prévio. Como as ideias são dadas por Deus aos homens, ele cunha a ideia de que "penso, logo existo".
Se penso, eu existo. Assim, a única coisa que não posso duvidar é que eu penso, mas as experiências no mundo podem me enganar.
A partir dessa teoria cartesiana, Descartes torna-se símbolo do racionalismo moderno de que as ideias já existem e que devemos confiar somente na faculdade da razão.
Saiba mais sobre Descartes em: brainly.com.br/tarefa/16761894
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