Question

“O primeiro passo para compreender o impedimento de luto de familiares de desaparecidos políticos se deu com a investigação da Ditadura Militar de 1964. O militante era identificado sob a estereotipia do marginal, do desordeiro. Sendo ele colocado no papel de marginal, ficava negado o conflito político entre o governo ditatorial e os movimentos de libertação. A culpa passava a ser atribuída aos militantes políticos. Ainda nesse ponto, buscamos entender e explanar a maneira como o militante foi tendo sua imagem construída ao longo de todo processo ditatorial como os supostos lemas de defesa da família e do patrimônio foram utilizados para, cada vez mais, persuadir a população, angariando aliados. Assim, o Estado justificou os processos de tortura e de ocultação/morte de pessoas. O discurso da Doutrina de Segurança Nacional foi utilizado para legitimar esta conduta violenta e cruel como um cuidado à nação, às pessoas ‘de bem’ e ao desenvolvimento. Dessa forma, a tortura e o desaparecimento foram legitimados como estratégias de salvação à pátria e de cuidado político.”

A Doutrina de Segurança Nacional serviu para justificar a tortura porque

A
qualificava os militantes políticos como heróis nacionais que libertariam o Brasil da Ditadura Militar.

B
desresponsabilizava os militantes políticos de crimes de guerra devido ao contexto de combate à Ditadura Militar.

C
classificava os militantes políticos como inimigos internos que deveriam ser combatidos sob quaisquer circunstâncias.

D
exaltava os militantes políticos como intelectuais que deveriam expor a realidade brasileira aos veículos internacionais de notícia.

E
inseria os militantes políticos como corresponsáveis pela segurança nacional, em conjunto com o Exército, contra inimigos estrangeiros.​

Answer 1

Resposta:

letra c

Explicação:

esta justificando a tortura ou seja classificando os militantes politicos como inimigos e nao como herois na letra a