Geografia, perguntado por duda2011abc, 11 meses atrás

O povo brasileiro é fruto de um longo processo de miscigenação. Nativos, negros e brancos compuseram em diferentes
momentos da nossa história as "cores" de nossa nação. Dessa forma, elabore um texto refletindo sobre as etapas da
formação do nosso povo. Destaque os papeis de cada um nesse processo, e as consequências trazidas até hoje.

Soluções para a tarefa

Respondido por daviteod2019
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Resposta:Nota da contra-capa:  "Para os que chegavam, o mundo em que entravam era a arena dos seus ganhos, em  ouro eglórias. Para os índios que ali estavam, nus na praia, o mundo era um luxo de  se viver. Este foi oencontro fatal que ali se dera. Ao longo das praias brasileiras de  1500, se defrontaram, pasmos dese verem uns aos outros tal qual eram, a selvageria e  a civilização. Suas concepções, não sódiferentes mas opostas, do mundo, da vida, da  morte, do amor, se chocaram cruamente. Osnavegantes, barbudos, hirsutos, fedentos,  escalavrados de feridas de escorbuto, olhavam o queparecia ser a inocência e a beleza  encarnadas. Os índios, esplêndidos de vigor e de beleza, viam,ainda mais pasmos,  aqueles seres que saíam do mar."    "Darcy Ribeiro é um dos maiores intelectuais que o Brasil já teve. Não apenas pela altaqualidade do seu trabalho e da sua produção de antropólogo, de educador e de  escritor, mastambém pela incrível capacidade de viver muitas vidas numa só,  enquanto a maioria de nós Tmalconsegue viver uma."   Antonio Candido, Folha de S.Paulo  Nota das orelhas do livro:   Por que o brasil ainda não deu certo? Darcy Ribeiro, ao chegar no exílio, no  Uruguai, em abril de 1964, queria é responder a essa pergunta na forma de um livro- painel sobrea formação do povo brasileiro e sobre as configurações que ele foi  tomando ao longo dos séculos.Viu  logo,   porém   que  essa  era  uma   tarefa   impossível,     pois  só  havia   o  testemunho  dosconquistadores. E sobretudo porque nos faltava uma   teoria crítica que tornasse explicável omundo ibérico de que saímos, mesclados com  índios e negros. Afundou-se, desde então, na tarefa de produzir seus Estudos de antropologia da  civilização, que pretendem ser essa teoria. A propósito deles, Anísio Teixeira  observou  que "embora um texto introdutório, uma iniciação, não é reprodução de  saber convencional, mas visão geral, ousada e de longa perspectiva e alcance. Darcy Ribeiro érealmente uma inteligência-fonte e em livros desse tipo é que se sente à vontade. ConsideroDarcy a inteligência do Terceiro Mundo mais autônoma de que  tenho conhecimento. Nunca lhesenti nada da clássica subordinação mental do  subdesenvolvido [...]."   Mas Darcy continuou trabalhando sempre no seu texto sobre o Brasil e os  brasileiros, explorando tanto as fontes bibliográficas disponíveis como as amplas  oportunidades  que  ele  teve   de  observação  direta  de  todos  os  tipos  de  gentes  do  Brasil.Recentemente, vendo-se em risco de morrer numa UTI, fugiu de lá para viver e  também paraescrever este seu livro mais sonhado. Levou consigo, para uma praia de  Maricá, as copiosasanotações feitas naqueles anos, que ele compaginou ali. Foram  trinta anos de mais quarenta dias.Trata-se de seu livro mais ambicioso, resultantes daqueles estudos prévios, mas  independentedeles. É uma tentativa  de tornar compreensível,  por meio de uma    explanação histórico-antropológica, como os brasileiros se vieram fazendo a si  mesmos para serem o que hoje somos.Uma nova Roma, lavada em sangue negro e  sangue índio, destinada a criar uma esplêndidacivilização, mestiça e tropical, mais  alegre, porque mais sofrida, e melhor, porque assentada namais bela província da Terra.   Antroplólogo, ensaísta, romancista e político, Darcy Ribeiro nasceu em Montes  Claros, MG, em 1922. É autor de, entre outros, O processo civilizatório ( 1968), Os  índios e a civilização ( 1970 ), Maíra ( 1976), O mulo ( 1981), Utopia selvagem (  1982 ) e Migo ( 1988).   Agradeço aqui, muitíssimo, àqueles que mais me ajudaram a concluir este livro.   A Mércio Gomes, meu colega, pela paciência de ler comigo página por página do  texto original. A Carlos Moreira, meu companheiro, cuja pré-leitura jamais dispenso, que também o

leu,

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