O PODER DA INDÚSTRIA CULTURAL
A Indústria Cultural fabrica aquilo que o indivíduo quer consumir e que, até
então, imaginava –
por conservadorismo, medo ou pudor – estar fora do seu alcance.
Frequentar uma academia de ginástica, preparar e vestir o corpo de maneira esteticamente
aceitável por um padrão pré-determinado pela sociedade é, sem dúvida, curvar-se aos caprichos da Indústria
Cultural que se utiliza dos meios tecnológicos que veiculam e massificam os estudos sobre o comportamento do
indivíduo enquanto consumidor.
A inculcação de que comprar uma roupa ou de que mudar de hábitos alimentares proporcionará
longevidade e maior qualidade de vida promove uma desenfreada corrida em busca de bens e produtos inventados
para o consumo em larga escala.
A tarefa da mídia é, com base em pesquisas, detectar os anseios do consumidor em potencial e
fazer dele não apenas um usuário (consumidor), mas, principalmente, um agente de difusão dos novos costumes. O
consumidor satisfeito é incondicionalmente um garoto-propaganda – que paga para trabalhar para a indústria que o
faz consumir – a serviço de quem o faz gastar.
O funk, como gênero musical, estaria fadado ao lixo antes da era Industrial e nem mesmo
existiria nos dias de hoje como um produto altamente consumido pela massa. Com letras fáceis e convenientemente
(ou não) dizendo o que o povão quer, fala ou gostaria de falar, empolga crianças, jovens, adultos e por que não
dizer, até mesmo aos mais conservadores. No mundo Contemporâneo vende como água, mas em tempos remotos,
os pensadores da Escola de Frankfurt (Adorno o Hokheimer) não enlatariam a nova febre musical como arte.
Positivamente falando, o fank que diz na letra “… hoje vou pro baile procurar o meu negão”,
transpõe as barreiras do preconceito racial e promove uma alegria liberada em brancos, negros, pardos, ruivos,
índios ou ainda naqueles que são na alma absolutamente desprovidos de cor.
Por essas e muitas outras razões, se perde pouco em afirmar que o advento da Indústria Cultural
tem um efeito similar à queda do Muro de Berlim ou muito próximo da extinção quase que total dos sistemas
socialistas. Sendo que para esta segunda, pode ter o Capitalismo, levado a se moldar para proporcionar um certo
“direitos iguais” a todos os indivíduos que, assim como pregava o socialismo, na base do autoritarismo, se dizia
preocupado com o bem estar generalizado.
Nos dias atuais os efeitos e consequências de uma nova era regida a partir do nascimento da
Indústria Cultural, são entregues a um consumidor final, que por sua vez – mais exigente, porém submisso – aprova
ou reprova a tentativa de inculcação veiculada pelos meios tecnológicos e planejados pelos profissionais da
Comunicação.
1. Segundo o texto, o que é “curvar-se aos caprichos da Indústria Cultural”?
2. Segundo o texto, qual é a tarefa da mídia?
Ajuda aiiii
Soluções para a tarefa
Respondido por
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Resposta:
1. Não poder vestir a ropa que quiser e sim a que madarem 2.Ter direitos iguais para todo mundo!.
- Espero ter ajudado:D
ZHANTERZ:
valei cara S2
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