O MUNDO NÃO É UN ESPELHO
Você está morrendo de fome e chega a tão desejada hora do almoço. No cardápio, o que mais chama a sua atenção não é a salada, nem o arroz com feijão, é a presença estranha de um tal jiló. Mas você odeia jiló, apesar de nunca ter experimentado em toda a sua vida, pois todo mundo diz que é ruim. Depois de muita insistência da sua mãe, você come e, para sua própria surpresa, acaba adorando o sabor. Não consegue mais passar uma semana sem comer esse alimento tão mal visto pelas pessoas, só porque o seu gosto é amargo. Essa história é apenas uma suposição, mas podemos passar essa ideia para tudo na vida. O que nos faz virar a cara para muitas coisas e pessoas é o medo de enfrentar o desconhecido.
A escola, por exemplo, é um excelente espaço para que aconteça uma saudável interação entre as pessoas. Nela, é possível quebrar as barreiras do preconceito e compreender melhor a sociedade em que vivemos. Durante a semana nos encontramos com pessoas mais velhas (como os professores), pessoas mais novas (como é o caso das turmas de outros anos) e também com os colegas da nossa sala, cada um com seu jeito particular de ser.
O ambiente escolar ensina não apenas as disciplinas de português, matemática, geografia, entre outras, ensina também a compreendermos o modo de cada um pensar e agir, colaborando, assim, para que tenhamos uma visão mais ampla do mundo.
Nos dias atuais, as portas das escolas se abriram para a diversidade e os muros da intolerância foram quebrados. Há a possibilidade de termos na mesma sala de aula ou no pátio, na hora do recreio, alunos de outras cidades, outras regiões e até mesmo de outros países. Alunos portadores de necessidades especiais também fortalecem a ampla riqueza de uma turma. Isso é chamado de inclusão. Isso se chama cidadania.
Diante disso, fica evidente que precisamos encarar o diferente. Seja uma música, uma ideia do colega que é contrária à nossa ou até mesmo o modo de ser de alguém. Se pararmos para pensar, ninguém é igual e somos mais de seis bilhões de habitantes na Terra. Mais de seis bilhões de seres humanos com gostos, culturas, opiniões, religiões, conhecimentos, hábitos e preferências distintas. E que bom que é assim, caso contrário seria muito chato nos relacionarmos com uma multidão idêntica a nós mesmos.
Felipe Torre.
2) Qual a tese defendida pelo autor?
A) As pessoas são todas semelhantes, por isso não é necessário que nos adaptemos a ela.
B) As pessoas são moldes semelhantes a nos mesmos.
C) As pessoas não precisam respeitar as diferencas, sejam quais forem
D) As pessoas devem respeitar as diferenças sejam quais forem.
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Resposta:
Alternativa Letra A) As pessoas são todas semelhantes, por isso não é necessário que nos adaptemos a ela.
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