O Mito da Caverna é uma alegoria retirada da obra “A República”, de Platão, que fala sobre o conhecimento verdadeiro e o governo político. Na Alegoria da Caverna (Livro VII, da República), entendemos que o autor apresenta dois tipos conhecimento.
Um é o _________________________, baseado nos sentidos, lugar da aparência e próprio do conhecimento ilusório.
O outro é o ______________________ onde se encontram as essências ou formas puras, o conhecimento verdadeiro, pois não há mediação para o conhecimento das ideias.
Assinale a alternativa que preenche corretamente as lacunas:
a) Mundo sensível e Mundo das Ideias.
b) Mundo inteligível e Mundo aparente.
c) Mundo filosófico e Mundo psicológico.
e) Mundo platônico e Mundo socrático.
e) Mundo grego e Mundo bárbaro.
Soluções para a tarefa
Resposta:
Mundo filosófico e Mundo psicológico.
Explicação:
Um é Mundo Sensível, lugar da aparência, próprio do conhecimento ilusório, outro é o Mundo da Ideias, onde se encontram as essências ou formas puras e o conhecimento verdadeiro. ... Por outro lado, quando o conhecimento se dá imediatamente, então dizemos que é um conhecimento intuitivo.
O mito da caverna é uma metáfora para Platão explicar a diferença entre o mundo das ideias e o mundo dos sentidos; o processo de saída da caverna, do mundo dos sentidos para a parte exterior, ou seja, para o mundo das ideias que acontece por meio da crítica, do conhecimento, da filosofia.
O mito da caverna faz referência ao contraste ser e parecer, isto é, realidade e aparência, que marca o pensamento filosófico desde sua origem e que é assumido por Platão em sua famosa teoria das Ideias.
O mito da caverna simboliza o processo de emancipação espiritual que o exercício da filosofia é capaz de promover, libertando o indivíduo das sombras da ignorância e dos preconceitos.
É uma característica essencial da filosofia de Platão a distinção entre mundo inteligível e mundo sensível; o primeiro ocupado pelas Ideias perfeitas, o segundo pelos objetos físicos, que participam daquelas Ideias ou são suas cópias imperfeitas.
No mito da caverna, o prisioneiro que se liberta e contempla a realidade fora da caverna, devendo voltar à caverna para libertar seus companheiros, representa o filósofo que, na concepção platônica, conhecedor do Bem e da Verdade, é o mais apto a governar a cidade.
A visão do sol é a visão da verdade, a visão das sombras, por outro lado, é a visão do erro, da falsidade.
O prisioneiro que decide fugir da caverna representa o filósofo, já os prisioneiros que nela permanecem representam as pessoas comuns.
Um dos vários significados desse mito diz respeito à questão do conhecimento sensível e do conhecimento inteligível, este é, portanto, o significado epistemológico do mito.
As sombras representam o conhecimento ilusório, errôneo: o conhecimento dos sentidos
Platão lembra neste retorno, seu mestre Sócrates, que através da ironia e da maiêutica, procura fazer com que seus semelhantes dessem a luz ao próprio conhecimento.
Por fim, a morte é representada pela força da resistência do velho e do poder consolidado, a passividade e o conformismo contra a criatividade e a inovação. Neste sentido, o fugitivo morto é o próprio Sócrates, que foi morto pelos atenienses por não aceitarem o novo.
Resposta:
Letra A
Explicação:
O Mundo das Ideias, para Platão, é onde está a razão, o conhecimento verdadeiro, e é ao sair da caverna que o homem pode encontrá-lo, uma vez que preso na caverna se guia pelos seus sentidos, que são enganosos.