O mistério da casa abandonada Quando chegamos em frente à casa abandonada, ouvimos o sino da Igreja de Lourdes das pausadamente doze badaladas, meia-noite! (...). Fazia frio e vi que Anairan tremia tanto quanto eu, mas ainda assim levamos em frente a nossa aventura, Não foi dificil transpor o portão: um ligeiro empurrão e ele se abriu, devagar, rinchando nas dobradiças. Fomos avançando por entre o mato do jardim. Alguma coisa deslizou junto a meus pés - um rato, certamente, ou mesmo um lagarto. Engoli em seco e prossegui a caminhada ao lado de minha companheira, seguido dos outros dois agentes. Ao chegar a varanda, ordenei a ambos que ficassem ali e nos esperassem. Não convinha entrarmos todos ao mesmo tempo. Alguém tinha de ficar de sentinela do lado de fora. Subimos os degraus de pedra em plena escuridão e tateamos pela parede à procura da à porta. Tinhamos trazido conosco uma caixa de fósforos e uma vela, mas não era prudente acendê-la ali: poderiamos chamar a atenção de alguém na rua, algum guarda-noturno rondando por la Encontramos a porta e forçamos o trinco. Estava trancada por dentro, não houve jeito de abrir. Era tão fraca, a madeira parecia podre, e eu seria capaz de arromba-la com um pontapé, só que faria muito barulho. Preferimos forçar a janela que dava também para a varanda. Era só quebrar o vidro, meter a mão e puxar o trinco. Tirei o sapato e bati fortemente com o salto no vidro, que se espatifou num tremendo ruido. Assustado, Hindemburgo latiu no jardim, por sua vez nos assustando tanto, que nosso primeiro impulso foi fugir correndo. Como não acontecesse nada, ao fim de algum tempo resolvemos continuar a nossa missão. Aberta a janela, fui o primeiro a pular. Depois ajudei Anairan a entrar também. Só então, já dentro de casa, nos arriscamos a acender a vela. Era uma sala grande, onde não tinha nada, a não ser poeira e manchas de mofo pelas paredes forrados de papel estampado. A chama da vela, trêmula, projetava sombras que se mexiam, pelos cantos, ameaçadoras, enquanto avançávamos. Em pouco vimos que ali embaixo só havia uma cozinha, onde várias baratas fugiram correndo pelo chão de ladrilhos encardidos, um quartinho e com janelões dando para rua, mais nada. Restava subir as escadas e investigar o que havia nos quartos lá em cima. Subimos devagarinho, eu na frente, conduzindo a vela, a agente Anairan se agarrando na minha blusa. Procurava não fazer barulho, mas os degraus de madeira da escada, já meio podres, rinchavam, dando estalinhos debaixo de nossos pés. No segundo andar, empurramos a porta do primeiro quarto no corredor e entramos. Era um quarto grande, mas a vela não dava para ver nada, a não ser a nossa própria sombra, projetada na parede. Foi quando, de súbito, a luz acendeu e tudo se iluminou. No primeiro instante ficamos deslumbrados com aquela claridade e nós voltamos para ver quem tinha acendido a luz. Soltamos junto um grito de pavor - parado junto a porta estava um velho horrendo, alto barba suja, cabelos desgrenhados, a nos olhar, mãos na cintura: --- Que é que vocês dois estão fazendo aqui? Quem são vocês?
ATIVIDADE
você deverá continuar a história criando mas três parágrafos de cinco ou seis linhas cada.
siga as orientações
●reação dos meninos diante do velho.
(descreva sentimentos e atitudes)
●reação do velho e produção de mas um mistério.
●produção bde um final surpreendente para história
ME AJUDEM PFVR
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Resposta:
Os meninos ficaram apavorados com a aparição do senhor a porta. Se assustaram.
O velho ficou surpreso por haver alguém ali.
"E então fugimos o mais rápido que conseguindo pela janela quebrada e nunca mais voltamos lá. Mais tarde descobrimos que ele era o coveiro, o senhor que morava no cemitério, nós nós assustamos por nada e a missão caranguejo teria de ser adiada por alguns anos. Só até a perna de agente Anairan ficar melhor da queda."
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