Física, perguntado por castilhoslarissa2, 8 meses atrás

o malabarista desafia uma das leis fundamentais da física. Qual?​

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Respondido por sidneydeoliveira225
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Resposta:

O malabarismo é, segundo De Blas (2000), executar um desafio complexo visual ou fisicamente, usando um ou mais objetos. Desafio que muita gente não saberia realizar, que ademais, não tenha outro propósito que o entretenimento e em que os métodos de manipulação não sejam misteriosos como a mágica (lançar e receber objetos).

   Com base no estudo desse mesmo autor, o malabarismo pode ser agrupado em quatro diferentes categorias de acordo com os objetos a serem manipulados: o malabarismo de contato, uma prática constituída do contato direto do objeto com o corpo; o malabarismo giroscópio, executado com objetos que fazem um giro sobre o próprio eixo. Alguns exemplos são devil stick, pratos, diabolôs, ioiôs, claves. O malabarismo de equilíbrio dinâmico é a ação de manter um objeto equilibrado, como uma clave que descansa no nariz do malabarista. E o malabarismo de lançamento que é o ato de lançar e receber uma ou mais bolas com uma ou mais mãos. Exemplo: bolas, lenços, bolas de rebote.

   O malabarismo se torna uma prática diversificada onde são destacadas algumas vantagens de praticar essa arte circense, dentre elas a relação cultural, a criatividade, a capacidade de expressão corporal, e as competências e habilidades.

   Os jogos circenses contribuem para o desenvolvimento de habilidades como a coordenação, concentração, percepção sinestésica, percepção espacial, equilíbrio, força de reação, velocidade e ritmo. E de acordo com Bravo (2007), o malabarismo pode significar desafios para os alunos onde se envolvem aspectos de perseverança e crescimento pessoal.

   Na Educação Física, segundo os Parâmetros Curriculares Nacionais (PCN/1997), os conteúdos da Educação Física estão organizados em três blocos que deverão ser desenvolvidos ao longo de todo o ensino fundamental visando os objetos de ensino e aprendizagem de modo que se organize o conjunto de conhecimentos abordados. Esses blocos são: Esportes, lutas e ginásticas; Atividades rítmicas e expressivas e Conhecimentos sobre o corpo. Os blocos são trabalhados na Educação Física de forma que se articulem entre si, não deixando de ter suas especificidades.

   Conforme Parlebas, citado por Bortoleto e Machado (2003), as atividades circenses estão situadas nas atividades físicas e expressivas, sendo que há possibilidade de surgirem esportes e/ou jogos destas modalidades. A importância nesse sentido se dá pelo fato de serem criadas ainda outras maneiras de explorar as atividades já existentes até mesmo para o surgimento de novas.

   Visto que as Atividades Circenses podem ser uma alternativa como conteúdo da Educação Física, o objetivo deste estudo é apresentar uma revisão de literatura sobre o ensino do malabarismo durante as aulas de Educação Física, buscando relacionar a prática do malabarismo com a importância que essa atividade pode ter para os alunos enquanto componente corporal. É de suma importância levar em consideração que o foco da área não deve estar relacionado apenas às habilidades e competências do esporte, mas sim para a aplicação dos conteúdos no âmbito da cultura corporal.

Um breve histórico do malabarismo e sua importância

   Não se sabe ao certo a origem do malabarismo, mas de acordo com o livro “4000 Years of Juggling” (4000 Anos de Malabarismo), a primeira evidência registrada de malabarismo foi o “toss juggling”, ou lançamento de objetos. O que mostra que o malabarismo não se trata somente de equilíbrio, mas também de concentração e manipulação. Conforme Comes et al. (2000), o termo “malabares” surgiu na costa de Malabar, na região sudeste da Índia, devido a destreza que os habitantes da região tinham em relação a manipulação de alguns objetos

   Mesmo tendo origem incerta, existem registros que o malabarismo existe desde a Antiguidade, pois no Egito há inscrições funerárias que ressaltam a existência do mesmo. As inscrições podem ser encontradas nas pinturas em sarcófagos egípcios, na 15ª tumba de Beni Hassam, por volta de 1994-1781 a.C. Nessas pinturas são desenhados jantares com músicos e malabaristas.

   Há indícios de que no século IV já existiam terapia com o malabares para crianças epilépticas. E hoje, o malabarismo é indicado para pessoas com dificuldade de aprendizado, pessoas excepcionais, deficientes físicos, alcoólatras e dependentes químicos.

   Bortoleto e Duprat (2003) constatam que na Europa,

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