O legado de mulheres que entraram para a história do país
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Resposta:
- Chiquinha Gonzaga, compositora, pianista e maestrina (1847-1935) As mulheres fortes também se destacam no mundo da música. Chiquinha Gonzaga foi uma brasileira de vanguarda: compositora, pianista e maestrina. Conhece aquela famosa marchinha de carnaval "Ô Abre Alas que eu quero passar"? Então, é de autoria dessa moça!
- Cecília Meireles, escritora (1901-1964) Cecília Meireles deixou um legado de mais de cinquenta obras publicadas! A autora começou a escrever quando era jovem - o seu primeiro trabalho foi publicado aos 18 anos - e, ao longo da vida, passeou por diversos gêneros: poesia, crônica, conto, ensaio, literatura infantil e didática. Além de escrever textos literários, essa mulher admirável foi professora, jornalista e fundou a primeira biblioteca infantil do Rio de Janeiro no ano de 1934.
- Tarsila do Amaral, pintora (1886-1973) Tarsila do Amaral é a autora da célebre tela Abaporu, além de muitas outras obras que pertenceram ao Modernismo. Os trabalhos da pintora são em geral divididos em três fases: Pau-Brasil, Antropofágica e Social. Tarsila também fundou, ao lado de Oswald de Andrade (com quem se casou) e Raul Bopp, o movimento Antropofágico, um divisor de águas na cultura brasileira.
- Ana Néri, enfermeira (1814-1880) Menos conhecida do grande público, Ana Néri foi uma mulher essencial para a história do nosso país. Consegue imaginar a coragem dessa mulher que serviu como voluntária na Guerra do Paraguai? Ana Néri mudou para o sul do país e aprendeu tudo o que podia sobre enfermagem. Mesmo com poucos recursos e um número enorme de doentes fez um trabalho exemplar. Com os seus próprios recursos criou uma enfermaria em Assunção, no Paraguai, para atender feridos. Essa brasileira foi tão importante que chegou a ser condecorada e recebeu homenagens do imperador D.Pedro II. O dia do enfermeiro é celebrado até hoje no dia 20 de maio em função do dia da morte de Ana Néri, que perdeu a vida em 1880.
Irmã Dulce, religiosa católica (1914-1992) Beatificada em 2010 pelo Papa Bento XVI, Irmã Dulce chegou a ser indicada ao Prêmio Nobel da Paz. Nascida na Bahia, filha de um dentista e professor, a menina batizada de Maria Rita de Souza Brito Lopes Pontes desde muito cedo demonstrou vocação religiosa. Em outubro de 2010 o Vaticano reconheceu um milagre atribuído à freira: ela teria curado uma mulher desenganada após o parto.
Maria Lenk (1915 - 2007) A primeira sul-americana a competir nas Olimpíadas, Maria nasceu em São Paulo, filha de imigrantes alemães. Bateu três recordes mundiais de natação e enfrentou muito preconceito por ser mulher no esporte - ela foi excomungada por um bispo de Amparo (SP) por nadar. Em 1998, ela ganhou três medalhas (duas de prata e três de ouro) no torneio mundial de natação na categoria Masters e lutou toda a sua vida pela igualdade de direitos no esporte.
Maria da Penha(nasceu em 1948- ) Vítima de violência doméstica, a biofarmacêutica lutou anos na Justiça para que seu ex-marido fosse condenado O agressor foi julgado e condenado, mas conseguiu não ser preso por uma série de recursos da defesa. Maria não desistiu e levou sua denúncia à Comissão Interamericana dos Direitos Humanos da Organização dos Estados Americanos (OEA). O resultado foi a condenação internacional do Brasil pela maneira com que eram tratados os casos de violência contra a mulher. O país foi pressionado, então, a cumprir recomendações em relação ao tratamento do tema - o que deu origem à mudança na legislação com a aprovação da Lei Federal 11340, de 2006, que garante medidas protetivas de urgência e torna obrigatória a assistência jurídica à vítima.
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