O filme não deixa mais à fantasia e ao pensamento dos espectadores nenhuma dimensão na qual estes possam, sem perder o fio, passear e divagar no quadro da obra fílmica permanecendo, no entanto, livres do controle de seus dados exatos, e é assim precisamente que o filme adestra o espectador entregue a ele para se identificar imediatamente com a realidade. Atualmente, a atrofia da imaginação e da espontaneidade do consumidor da indústria cultural não precisa ser reduzida a mecanismos psicológicos. Os próprios produtos paralisam essa capacidade em virtude de sua própria constituição objetiva.
HORKHEIMER, M.; ADORNO, T. W. Dialética do esclarecimento: fragmentos filosóficos. Trad. Guido Antonio de Almeida. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 1997 (adaptado).
De acordo com o texto, o autor critica os filmes produzidos pela indústria cultural por
a) disseminarem ideias revolucionárias.
b) supervalorizarem a qualidade artística.
c) explorarem o interesse econômico.
d) alienarem o público passivo.
e) demandarem senso crítico.
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letra d alienarem o publico passivo
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