O fazendeiro para o caipira:
– Nessa terra dá arroz?
– Num dá não, sinhô.
– E feijão dá?
– De jeito nenhum!
– Dá frutas e verduras?
– Tamém num dá não, sinhô.
– Soja, café, amendoim, não dá?
– Já disse, dotô, num dá nada!
– Quer dizer que não adianta eu plantar, que não dá nada mesmo?
– Bom... Prantano é outra coisa...
Sobre o texto acima é correto afirmar.
(A) A fala do caipira é própria de pessoas com pouca ou nenhuma escolaridade.
(B) Em “Num dá não, sinhô”, a palavra “num” resulta da combinação não + um.
(C) O texto é uma dissertação sobre produção agrícola.
(D) As reticências, usadas na última linha, indicam irritação do caipira.
(E) A primeira frase do texto faz parte do diálogo entre o caipira e o fazendeiro
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Resposta:
A
Explicação:
Confia no pai.
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Sobre o texto do enunciado, está correta a afirmativa da LETRA A:
"A fala do caipira é própria de pessoas com pouca ou nenhuma escolaridade."
⇒ Note que o caipira não faz uso da linguagem culta, mas sim da linguagem coloquial.
A linguagem culta, chamada também de linguagem formal, é baseada na utilização correta das normas gramaticais, assim como na pronúncia correta das palavras.
Já a linguagem coloquial, chamada também de linguagem informal, é aquele usada no cotidiano, que pode ser espontânea e/ou regionalista, não havendo preocupação com as normas gramaticais.
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Bons estudos!
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