O exercício da crônica
Escrever crônica é uma arte ingrata. Eu digo prosa fiada, como faz um
cronista; não a prosa de um ficcionista, na qual este é levado meio a
tapas pelas personagens e situações que, azar dele, criou porque quis.
Com um prosador do cotidiano, a coisa fia mais fino. Senta-se ele diante
de uma máquina, olha através da janela e busca fundo em sua
imaginação um assunto qualquer, de preferência colhido no noticiário
matutino, ou da véspera, em que, com suas artimanhas peculiares,
possa injetar um sangue novo. Se nada houver, restar-lhe o recurso de
olhar em torno e esperar que, através de um processo associativo, surja-
lhe de repente a crônica, provinda dos fatos e feitos de sua vida
emocionalmente despertados pela concentração. Ou então, em última
instância, recorrer ao assunto da falta de assunto, já bastante gasto,
mas do qual, no ato de escrever, pode surgir o inesperado.
(MORAES, V. Para viver um grande amor: crônicas e poemas. São
Paulo: Cia das Letras, 1991).
a) Predomina nesse texto qual função da linguagem?
b) Quais elementos no texto comprovam que ele tem essa função de
linguagem?
Soluções para a tarefa
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Resposta:
A) Existem seis funções da linguagem, função emotiva, função referencial, função conativa, função metalinguística, função poética e função fática.
B) As funções da linguagem são formas de utilização da linguagem segundo a intenção do falante. Elas são classificadas em seis tipos: função referencial, função emotiva, função poética, função fática, função conativa e função metalinguística.
Explicação:
espero ter ajudado!
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