O estudo e o conhecimento sobre a epidemiologia das Hepatites causadas por vírus é muito importante para compreender o problema e a necessidade de ações decisivas para o diagnóstico, o controle e o monitoramento das infecções. Em relação à epidemiologia das Hepatites virais dos tipos B e C é CORRETO afirmar que: Escolha uma: A. No mundo existem cerca de 350 milhões de portadores crônicos do vírus B e estima-se que sejam 185 milhões o número de pessoas infectadas pelo vírus C. B. Um total de aproximadamente 50% dos infectados pelo vírus B não apresentam cura espontânea e por isso o número elevado de infecções crônicas no Mundo. C. A infecção crônica é pouco frequente nas infecções pelos vírus B e C e os dados epidemiológicos indicam que somente cerca de 1% dos indivíduos infectados se tornam crônicos originando o câncer de fígado. D. A cura espontânea na Hepatite C ocorre em mais de 90% das infecções, por isso o número de portadores crônicos é tão baixo. E. Os casos registrados de cirrose (doença crônica do fígado) são raros nas infecções pelos vírus A e
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Resposta:
As hepatites virais são um grave problema de saúde pública no Brasil e no mundo. Trata-se de uma infecção que atinge o fígado, causando alterações leves, moderadas ou graves. Na maioria das vezes são infecções silenciosas, ou seja, não apresentam sintomas. Entretanto, quando presentes, elas podem se manifestar como: cansaço, febre, mal-estar, tontura, enjoo, vômitos, dor abdominal, pele e olhos amarelados, urina escura e fezes claras.
No Brasil, as hepatites virais mais comuns são causadas pelos vírus A, B e C. Existem ainda, com menor frequência, o vírus da hepatite D (mais comum na região Norte do país) e o vírus da hepatite E, que é menos comum no Brasil, sendo encontrado com maior facilidade na África e na Ásia.
As infecções causadas pelos vírus das hepatites B ou C frequentemente se tornam crônicas. Contudo, por nem sempre apresentarem sintomas, grande parte das pessoas desconhecem ter a infecção. Isso faz com que a doença possa evoluir por décadas sem o devido diagnóstico. O avanço da infecção compromete o fígado, sendo causa de fibrose avançada ou de cirrose, que podem levar ao desenvolvimento de câncer e à necessidade de transplante do órgão.
O impacto dessas infecções acarreta aproximadamente 1,4 milhões de mortes anualmente no mundo, seja por infecção aguda, câncer hepático ou cirrose associada às hepatites. A taxa de mortalidade da hepatite C, por exemplo, pode ser comparada às do HIV e tuberculose.
Atualmente, existem testes rápidos para a detecção da infecção pelos vírus B ou C, que estão disponíveis no SUS para toda a população. Todas as pessoas precisam ser testadas pelo menos uma vez na vida para esses tipos de hepatite. Populações mais vulneráveis precisam ser testadas periodicamente.
Além disso, ainda que a hepatite B não tenha cura, a vacina contra essa infecção é ofertada de maneira universal e gratuita no SUS, nas Unidades Básicas de Saúde.
Já a hepatite C não dispõe de uma vacina que confira proteção. Contudo, há medicamentos que permitem sua CURA.
Saiba mais sobre formas de prevenção, transmissão, diagnóstico e tratamento das hepatites virais clicando nos links abaixo:
Hepatite A
Hepatite B
Hepatite C
Hepatite D
Hepatite E