"O ensino de Língua Portuguesa, pelo que se pode observar em suas práticas habituais, tende a tratar essa fala da e sobre a linguagem como se fosse um conteúdo em si, não como um meio para melhorar a qualidade da produção linguística. É o caso, por exemplo, da gramática que, ensinada de forma descontextualizada, tornou-se emblemática de um conteúdo estritamente escolar, do tipo que só serve para ir bem na prova e passar de ano — uma prática pedagógica que vai da metalíngua para a língua por meio de exemplificação, exercícios de reconhecimento e memorização de nomenclatura. Em função disso, tem-se discutido se há ou não necessidade de ensinar gramática. Mas essa é uma falsa questão: a questão verdadeira é para que e como ensiná-la."
(BRASIL. Ministério da Educação. Parâmetros Curriculares Nacionais - Ensino Fundamental: Língua Portuguesa. Brasília: MEC, 1997.)
Com base em reflexões suscitadas pela passagem, o ensino tradicional da gramática, a partir de novas perspectivas, tem cedido lugar ao trabalho com:
Alternativas:
a)
a análise contextual.
b)
a análise cognitiva.
c)
a análise linguística.
d)
a análise discursiva.
Soluções para a tarefa
Alternativa correta: letra A. A análise contextual permite ao educando entrar em contado com o universo da gramática da língua portuguesa de forma a compreender as regras a partir dos contextos de uso e de produção textual.
b) Incorreta. A análise cognitiva se refere ao campo do pensamento e das conexões neurais para se chegar a um resultado específico.
c) Incorreta. A análise linguística pode ser feita tanto para o estudo da gramática de forma engessada, quanto para o estudo sob uma nova perspectiva de aprendizagem.
d) Incorreta. Por meio da análise discursiva, é possível compreender como as relações sociais se estabelecem, e quais os recursos são utilizados por aqueles que buscam defender seus argumentos em contextos discursivos.
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