O engenheiro estava certo de que quase tudo era falso, embora algo de grave devesse ter acontecido perto de Corbeil e, inclusive, nas proximidades de Paris, para que a circulação tivesse sido paralisada até aquele ponto. Os camponeses do Ariane, que tinham uma granja para os lados de Montereau e conheciam bem a região, falavam de um domingo em que o trânsito havia parado durante cinco horas. Mas esse tempo começava a parecer quase insignificante, agora que o sol, pondo-se à esquerda do caminho, derramava, em cada automóvel, uma última avalanche de geleia laranja que fazia ferver os metais e ofuscava a vista. Nesse ínterim, jamais uma copa de árvore desapareceu de todo para trás, sem que outra sombra, apenas vislumbrada a distância, se aproximasse como para poder sentir verdadeiramente que o cortejo estava se mexendo ainda que muito pouco. Ainda que fosse preciso parar e arrancar e, bruscamente, frear sem nunca sair da primeira, da ultrajante desilusão de passar mais uma vez da primeira ao ponto morto, freio de pé, freio de mão, parar, e assim de novo, mais uma vez e mais outra.
I – O engenheiro não estava farto da ociosidade.
II – O tempo de engarrafamento, naquele dia em específico, era superior a um domingo conhecido pelos camponeses do Ariane.
III – O engarrafamento, naquele dia específico, ocorreu em função de uma colisão entre um DKW e um Piper Club.
IV – O calor era extremo naquele dia, e os carros avançavam lentamente.
Está correta (s):
I e III
II e III
II e IV
I, II e IV
Somente a II
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Resposta:
Somente a II
Explicação:
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