O DNA pode ser comparado a um livro onde estão registrados todas as informações sobre a célula e o organismo a qual ela pertence. Todos os seres vivos possuem esse "livro", escrito com as mesmas letras, mas o "texto" é diferente em cada um. On
de se localiza o DNA em uma arquea?
Soluções para a tarefa
Resposta:
A superfície do nosso planeta está povoada por seres vivos – interessantes fábricas químicas, intrincadamente organizadas, que absorvem substâncias de seus arredores e as
utilizam como matérias-primas para gerar cópias de si mesmas. Esses organismos vivos
parecem extraordinariamente diversos. O que poderia ser mais diferente do que um tigre e uma alga marinha, ou uma bactéria e uma árvore? No entanto, nossos ancestrais,
sem conhecer nada de células ou de DNA, notaram que todos esses organismos tinham
algo em comum. Esse algo eles chamaram de “vida”, maravilharam-se com ela, tiveram
dificuldade em defini-la e tentaram explicar o que ela era e como funcionava em relação
à matéria não viva.
As descobertas do século passado não diminuíram o encantamento, pelo contrário, mas removeram o mistério central em relação à natureza da vida. Agora podemos ver
que todos os seres vivos são compostos por células: pequenas unidades, delimitadas por
membrana, preenchidas com uma solução aquosa concentrada de produtos químicos e
dotadas de extraordinária habilidade de criar cópias de si mesmas por meio de seu crescimento e, então, da divisão em duas.
Devido às células serem as unidades fundamentais da vida, é na biologia celular –
o estudo da estrutura, função e comportamento das células – que devemos procurar por
respostas às questões sobre o que a vida é e como funciona. Com um entendimento mais
profundo das células e de sua evolução, podemos começar a lidar com os grandes problemas históricos da vida na Terra: suas origens misteriosas, sua diversidade fascinante
e sua invasão de cada hábitat concebível. De fato, como enfatizado há muito tempo pelo
pioneiro em biologia celular E. B. Wilson, “a chave para cada problema biológico deve
finalmente ser procurada na célula; para cada organismo vivo há, ou houve em algum
momento, uma célula”.
Apesar de sua aparente diversidade, os seres vivos são fundamentalmente parecidos no seu interior. Toda a biologia é, desse modo, um contraponto entre dois temas: a
admirável variedade em particularidades individuais e a admirável constância nos mecanismos fundamentais. Neste primeiro capítulo, começaremos por destacar as características universais comuns a toda a vida em nosso planeta. Iremos, então, examinar
brevemente a diversidade das células. Veremos como, graças ao código molecular comum, no qual as especificações de todos os organismos vivos estão escritas, é possível
ler, medir e decifrar essas especificações para nos ajudar a alcançar um entendimento
coerente sobre todas as formas de vida, desde as menores até as maiores.
Explicação:
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