O comércio global é igualitário para todos os países?
Soluções para a tarefa
Resposta:
Explicação:
“O comércio internacional é bom para todos os países?”, em que o comércio entre o mundo desenvolvido e o subdesenvolvido é bem explicado. Nesse cenário, Paul Krugman revoluciona a maneira como o comércio internacional era visto e entendido.
Na contramão da teoria de Ohlin, Krugman conseguiu explicar por que existe um comércio internacional tão intenso entre países muito parecidos em dotações de recursos, como as nações ricas em geral. A “Teoria das Vantagens Comparativas” que diz que no comércio internacional cada um produza aquilo que tem condições de fazer melhor: matérias-primas e produtos de baixo valor agregado, nos países subdesenvolvidos, e produtos mais sofisticados nos desenvolvidos. Paul questiona por que então os países ricos têm entre si um comércio tão volumoso - na realidade, ainda representa a maior parte do comércio internacional. Atualmente, só o comércio entre os países da União Europeia representa cerca de 15% do comércio mundial de mercadorias, segundo o EuroStat.
Um dos seus enfoques está centrado na ideia de que muitos bens e serviços podem ser produzidos de modo mais barato quando produzidos em grandes quantidades, um conceito conhecido em geral como economia de escala. Isso se deve ao fato de que alguns custos que são iguais se produzido uma unidade ou mil, será repartido entre as mil unidades produzidas. Os países desenvolvidos utilizam em grande quantidade a economia de escala. O achado de Krugman foca na combinação entre desejo de variedade, por parte dos consumidores, e as chamadas economias de escala, por parte dos produtores, para explicar o comércio entre nações desenvolvidas. Assim, Krugman questiona a ideia antes predominante de que um país como o Brasil, rico em matéria-prima e mão-de-obra, deveria centralizar seus esforços em produzir e exportar commodities.