O combate ao coronavírus na sociedade brasileira em tempos de pandemia
*REDAÇÃO*
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No início de 2020, surgiram notícias de que a Covid-19 se espalhava pelo mundo. As primeiras reações não indicavam que o problema poderia chegar ao Brasil e nos atingir gravemente, como já circulava o conhecimento das consequências graves nos países que foram os primeiros atingidos. A nós, restavam até este início de ano, outros acontecimentos igualmente dramáticos no plano social, sanitário, ambiental, da segurança pública, que aparecem de forma corriqueira na mídia nacional. No final do mês de março de 2020, as autoridades sanitárias brasileiras, diante da falta de tratamento para a doença e para não impactar e comprometer o precário sistema de saúde, passaram a adotar, paulatinamente, o distanciamento social, o que se deu de maneira não uniforme nos municípios, estados e regiões do país. Entretanto, de forma geral, muitas escolas, igrejas, lojas, teatros, estádios de futebol foram fechadas, e isso também aconteceu aqui, em nosso Estado, e as sedes do Ministério Público do Paraná também fecharam. A grande maioria de membros, servidores e estagiários passaram a fazer tarefas relacionadas às suas atividades funcionais, a partir de suas casas, onde foram autorizados e orientados a permanecer. E nossa vida “normal” teve que ceder normalidade diferente da que estávamos acostumados. Novas palavras começaram a fazer parte desta nova situação: distanciamento, isolamento social, lockdown, coronavírus, ventiladores pulmonares, intubação, pandemia, máscaras n95, e outras tantas.
Hábitos tiveram de ser rapidamente modificados para que o trabalho, a educação e o convívio familiar pudessem continuar de uma forma diferente do “normal”, representando “o novo normal”. A saúde e a preservação da vida da população se mostraram como os interesses mais prevalentes e que deveriam por todos e também pelas autoridades públicas, ser colocadas acima de qualquer coisa. No início, algumas cidades, principalmente as maiores, ficaram bem vazias, sem carros, sem pessoas, inclusive sem poluição, até nossos rios melhoraram sua qualidade, mas nós estávamos temerosos com o avanço da doença desconhecida e muito agressiva, provocando dezenas de mortes e tristeza. Apesar do esforço da comunidade científica internacional, ainda não se vislumbra uma vacina que possa, rapidamente, debelar o novo coronavírus e devolver a todos a vida e a liberdade de antes da pandemia. Foi nesse quadro de excesso de narrativas tristes, de uma mudança radical em nosso modo de viver, e pela observação daqueles que mostram dificuldade em reconhecer o que está acontecendo de verdade, enquanto outros enfrentam momentos de grande aflição e incertezas, que foi pensado o concurso de redação no MPPR. Dezenas de textos foram redigidos pelos estagiários de ensino médio, graduação e pós-graduação, as quais representam reflexões importantes para pensar este momento ímpar na experiência de todos nós, e que pode ser uma oportunidade de mudança de hábitos, de exercício da resiliência, de valorização da saúde, dos laços familiares e de amizade, bem como do aperfeiçoamento do trabalho, ressignificação da solidariedade e abandono de práticas opressivas no meio social. Vinte desses textos foram selecionados, pela Escola Superior do MPPR, para compor esse livro. As impressões de cada um dos estagiários desta grande família ministerial, sobre o que representou a Covid-19 para nossa sociedade e para o mundo, podem servir de fio condutor de um processo de humanização nas nossas relações internas, ainda mais. Todos importam, merecem respeito e precisam ser incluídos no processo de emancipação civilizatória. A união, a solidariedade e a compaixão compõem com o amor, o conjunto do que precisamos para mudar o mundo. São uma espécie de vacina, um potente remédio e são alimentos insubstituíveis, assim como o respeito que cada um para consigo mesmo e todo ser humano, e o que ele representa. Diante desta terrível situação pela qual estamos passando, a vida precisa ganhar outros propósitos relacionados ao cuidado com os outros e conosco mesmos, pelo reconhecimento de nossa fragilidade orgânica, de nossa dependência de vínculos sociais, e da certeza de que somos mais fortes e menos vulneráveis se estivermos muito unidos, porque só assim poderemos superar os riscos da modernidade e deste excesso de adversidades.
Hábitos tiveram de ser rapidamente modificados para que o trabalho, a educação e o convívio familiar pudessem continuar de uma forma diferente do “normal”, representando “o novo normal”. A saúde e a preservação da vida da população se mostraram como os interesses mais prevalentes e que deveriam por todos e também pelas autoridades públicas, ser colocadas acima de qualquer coisa. No início, algumas cidades, principalmente as maiores, ficaram bem vazias, sem carros, sem pessoas, inclusive sem poluição, até nossos rios melhoraram sua qualidade, mas nós estávamos temerosos com o avanço da doença desconhecida e muito agressiva, provocando dezenas de mortes e tristeza. Apesar do esforço da comunidade científica internacional, ainda não se vislumbra uma vacina que possa, rapidamente, debelar o novo coronavírus e devolver a todos a vida e a liberdade de antes da pandemia. Foi nesse quadro de excesso de narrativas tristes, de uma mudança radical em nosso modo de viver, e pela observação daqueles que mostram dificuldade em reconhecer o que está acontecendo de verdade, enquanto outros enfrentam momentos de grande aflição e incertezas, que foi pensado o concurso de redação no MPPR. Dezenas de textos foram redigidos pelos estagiários de ensino médio, graduação e pós-graduação, as quais representam reflexões importantes para pensar este momento ímpar na experiência de todos nós, e que pode ser uma oportunidade de mudança de hábitos, de exercício da resiliência, de valorização da saúde, dos laços familiares e de amizade, bem como do aperfeiçoamento do trabalho, ressignificação da solidariedade e abandono de práticas opressivas no meio social. Vinte desses textos foram selecionados, pela Escola Superior do MPPR, para compor esse livro. As impressões de cada um dos estagiários desta grande família ministerial, sobre o que representou a Covid-19 para nossa sociedade e para o mundo, podem servir de fio condutor de um processo de humanização nas nossas relações internas, ainda mais. Todos importam, merecem respeito e precisam ser incluídos no processo de emancipação civilizatória. A união, a solidariedade e a compaixão compõem com o amor, o conjunto do que precisamos para mudar o mundo. São uma espécie de vacina, um potente remédio e são alimentos insubstituíveis, assim como o respeito que cada um para consigo mesmo e todo ser humano, e o que ele representa. Diante desta terrível situação pela qual estamos passando, a vida precisa ganhar outros propósitos relacionados ao cuidado com os outros e conosco mesmos, pelo reconhecimento de nossa fragilidade orgânica, de nossa dependência de vínculos sociais, e da certeza de que somos mais fortes e menos vulneráveis se estivermos muito unidos, porque só assim poderemos superar os riscos da modernidade e deste excesso de adversidades.
ribeiromaria1234567:
Obrigadaaa
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