Artes, perguntado por pg226, 8 meses atrás

O Coletivo Madalena Anastácia, do Rio de Janeiro, explora as sensações e o imaginário do público por meio da arte teatral. O que propões o Coletivo Madalena Anastácia?

A-Revelar as articulações entre opressão de gênero e raça e como as afeta, quebrando a falsa ideia de homogeneização entre as mulheres, revelando na diversidade formas de potencializar a cooperação e transformação.

B-Difundir o feminismo radical
C-Corrigir os caminhos trilhados pela sociedade latino-americana.

D-Nenhuma das opções.​

Soluções para a tarefa

Respondido por kaykygabriel649
5

Resposta:

A

Explicação:

: Partindo de uma metodologia teatral criada por Augusto Boal, um movimento de

mulheres internacional difundido por Bárbara Santos – mulher, negra, que trabalhou com Boal por

duas décadas (1990-2009) – se fez necessário diante da necessidade de tratar as opressões vividas

por pessoas socializadas como mulheres. Nasce então a Rede Ma(g)dalena de Teatro das Oprimidas

em 2010. Dentro da Rede as questões interseccionais de raça apareceram e houve a necessidade de

um espaço para discutir questões de gênero e raça, onde pudéssemos produzir conhecimento

teórico-estético-político para levar nossas questões e tensões à Rede e ao mundo. Nasce o Coletivo

Madalena-Anastácia em 2015 que, a partir de laboratório de investigação cênica, deu vida a duas

peças de teatro fórum intituladas: “Consciência do cabelo aos pés” e “Nega ou Negra?”, a primeira

contesta padrões de beleza estabelecidos e já foi apresentada em festival na Argentina e em encontro

na Nicarágua. A segunda peça do coletivo encenada no Rio de janeiro, trata da objetificação em

especial da mulher negra e da cultura do estupro difundida em várias músicas da MPB.

Este artigo analisa a experiência em andamento do coletivo Madalena Anastácia a partir de seu

processo criativo, o discurso introjetado na linguagem utilizada pelas “Artivistas”, o impacto desse

discurso na Rede e nos “espectatores e espectatrizes”, e investiga o método como ferramenta

didática e poderosa na desconstrução de práticas racistas e machistas.

Palavras-chave: Gênero. Raça. Teatro das Oprimidas. Mulheres negras.

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