História, perguntado por liviamariafreir, 1 ano atrás

O chocolate era um alimento importante para a cultura Maia? Justifique

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Respondido por ketlyn123ket123
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O ALIMENTO DOS DEUSES

O CHOCOLATE MAIA

O CHOCOLATE CHEGA À EUROPA
OS ESPANHÓIS TENTAM ESCONDER A RECEITA

A RAINHA GULOSA
A DEMOCRATIZAÇÃO DO CHOCOLATE

OS SOLDADOS NÃO RESISTIAM

O CACAU CHEGA AO BRASIL
 

 

O ALIMENTO DOS DEUSES

 

"Theobroma", do grego, quer dizer "alimento dos deuses". Este é o nome de batismo do chocolate, que aconteceu em meados do século 18. O padrinho foi Carlos Linnaeus, um botânico sueco que conhecia muito bem a trajetória do chocolate através da história dos povos.

Mas essa história não é da época de Lennaeus. É bem mais antiga. Começou há séculos atrás, com as civilizações maia, tolteca e asteca, na América do Norte e Central, mais precisamente onde hoje ficam os territórios do México e da Guatemala. 

Lá no México, os astecas cultuavam o deus Quetzalcoatl. Ele personificava a sabedoria e o conhecimento e foi quem lhes deu, entre outras coisas, o chocolate. Os astecas acreditavam que Quetzalcoatl trouxera do céu para o povo as sementes de cacau. Eles festejavam as colheitas com rituais cruéis de sacrifícios humanos, oferecendo às vítimas taças de chocolate. 

Um dia, Quetzalcoatl ficou velho e decidiu abandonar os astecas. Partiu em uma jangada de serpentes para o seu lugar de origem - a Terra do Ouro. Antes de partir, porém, ele prometeu voltar no ano de "um cunho", que ocorria uma vez a cada ciclo de 52 anos no calendário que ele mesmo criara para os astecas.

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ketlyn123ket123: "tchocolath" (água amarga). O valor do cacau também estava em suas sementes que eram usadas como moeda. Na época, por exemplo, um coelho podia ser comprado com oito sementes e um escravo, por 100.
ketlyn123ket123: Até então, o cacau e seu precioso produto, o chocolate, só circulavam pelos rituais, banquetes e o comércio na América Central. Passaram-se séculos. Em 30 de julho de 1502, o navegador Cristóvão Colombo, achando que tinha descoberto as Índias, baixa âncoras em frente à ilha de Guajano, na América Central. Uma majestosa piroga aborda a caravela de Colombo.
ketlyn123ket123: O CHOCOLATE CHEGA À EUROPA



Passaram-se mais dezessete anos. Em 1519, o explorador espanhol Fernão Cortez e seus seiscentos soldados desembarcam no México, pretendendo conquistá-lo. Fazem os preparativos para o combate. Mas, para surpresa geral, o imperador asteca Montezuma e seus súditos os recebem com cordialidade.
ketlyn123ket123: Vítimas de sua própria lenda, eles crêem que Cortez é a reencarnação do bondoso deus Quetzalcoatl. Acontece que 1519 coincidia com o ano de "um cunho", no calendário asteca - o ano que Quetzalcoatl prometera voltar.
ketlyn123ket123: O povo alegre festeja e o imperador acolhe Cortez com um grande banquete regado com taças de ouro cheias de "tchocolath". Mas a desilusão não tarda a chegar: o suposto Quetzalcoatl, aquele que havia dado o chocolate a seu povo, parecia não o ter bebido antes e nem mesmo gostar dele. É óbvio, o
ketlyn123ket123: o "tchocolath" não era a bebida agradável de hoje. Era bastante amarga e apimentada. As tribos da América Central geralmente o preparavam misturando com vinho ou com um purê de milho fermentado, adicionado com especiarias, pimentão e pimenta.
ketlyn123ket123: Naquela época, o chocolate era reservado apenas aos governantes e soldados, pois acreditava-se que, além de possuir poderes afrodisíacos, ele dava força e vigor àqueles que o bebiam.

Cortez, sem dúvida, ficou muito impressionado com a mística que envolvia o chocolate e mais ainda com o seu uso corrente. Assim, com o intuito de gerar riquezas para o tesouro de seu país, ele estabelece uma plantação de cacau para o rei Carlos V, da Espanha.
ketlyn123ket123: . E, como bom negociante, começa a trocar as sementes de cacau por ouro, um metal indiferente àqueles povos. Os espanhóis aos poucos se acostumavam com o chocolate e, para atenuar o seu amargor, diminuíam a proporção de especiarias e o adoçavam com mel. Já o rei Carlos V tinha o hábito de tomá-lo com açúcar.
ketlyn123ket123: Um ano depois, Cortez responde com traição à acolhida que recebera do povo asteca. Prende o imperador Montezuma atrás das grades e invade suas terras. Tanto Montezuma quanto seu sucessor são assassinados pelas tropas de Cortez e o México passa a ser colônia espanhola, permanecendo nesta situação por trezentos anos.
ketlyn123ket123: Espero ter ajudado!
Respondido por LuizadosSantos
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O cacaueiro era, além de um cobiçado bem material entre os povos pré-colombianos, o símbolo da vida e da fertilidade. Nos casamentos, por exemplo, o noivo e a noiva trocavam sementes de cacau idênticas e ao final deste ritual estavam casados. Outros rituais com cacau eram feitos também em nascimentos e falecimentos. Em função do alto valor do cacau, somente os nobres, sacerdotes e grandes guerreiros consumiam o doce, servido amargo e frio.
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