O chocolate era um alimento importante para a cultura Maia? Justifique
Soluções para a tarefa
O ALIMENTO DOS DEUSES
O CHOCOLATE MAIA
O CHOCOLATE CHEGA À EUROPA
OS ESPANHÓIS TENTAM ESCONDER A RECEITA
A RAINHA GULOSA
A DEMOCRATIZAÇÃO DO CHOCOLATE
OS SOLDADOS NÃO RESISTIAM
O CACAU CHEGA AO BRASIL
O ALIMENTO DOS DEUSES
"Theobroma", do grego, quer dizer "alimento dos deuses". Este é o nome de batismo do chocolate, que aconteceu em meados do século 18. O padrinho foi Carlos Linnaeus, um botânico sueco que conhecia muito bem a trajetória do chocolate através da história dos povos.
Mas essa história não é da época de Lennaeus. É bem mais antiga. Começou há séculos atrás, com as civilizações maia, tolteca e asteca, na América do Norte e Central, mais precisamente onde hoje ficam os territórios do México e da Guatemala.
Lá no México, os astecas cultuavam o deus Quetzalcoatl. Ele personificava a sabedoria e o conhecimento e foi quem lhes deu, entre outras coisas, o chocolate. Os astecas acreditavam que Quetzalcoatl trouxera do céu para o povo as sementes de cacau. Eles festejavam as colheitas com rituais cruéis de sacrifícios humanos, oferecendo às vítimas taças de chocolate.
Um dia, Quetzalcoatl ficou velho e decidiu abandonar os astecas. Partiu em uma jangada de serpentes para o seu lugar de origem - a Terra do Ouro. Antes de partir, porém, ele prometeu voltar no ano de "um cunho", que ocorria uma vez a cada ciclo de 52 anos no calendário que ele mesmo criara para os astecas.
voltar
.
Passaram-se mais dezessete anos. Em 1519, o explorador espanhol Fernão Cortez e seus seiscentos soldados desembarcam no México, pretendendo conquistá-lo. Fazem os preparativos para o combate. Mas, para surpresa geral, o imperador asteca Montezuma e seus súditos os recebem com cordialidade.
Cortez, sem dúvida, ficou muito impressionado com a mística que envolvia o chocolate e mais ainda com o seu uso corrente. Assim, com o intuito de gerar riquezas para o tesouro de seu país, ele estabelece uma plantação de cacau para o rei Carlos V, da Espanha.