O burr0 e o boi no presépio I
Boi que atende e começa a esperar.
De sua sombra, do espesso que terá
De ser iluminado.
Ao plano e inefável
O Burrinho se curva,
Numa inocência de forma.
Revoavam através do nada invulneráveis anjos
ROSA, João Guimarães. O burr0 e o boi no presépio. (Org.) Geraldo Jordão Pereira.
Rio de Janeiro: Salamandra, 1983.
Glossário
Espesso: grosso, encorpado.
Inefável: de origem divina, inebriante, delicioso, encantador.
Invulneráveis: imaculados, inatacáveis, invioláveis, irrefutáveis, íntegros, puros.
Em O burr0 e o boi no presépio, João Guimarães Rosa formou uma coleção original: transformou quadros únicos e universais – como o de Botticelli, apresentado acima – em poesia, ao recriá-los em versos, e os fez como se os organizasse em um museu – um museu poético.
Uma passagem do texto poético de Guimarães Rosa que não é opinativa ou subjetiva, mas nitidamente descritiva e objetiva, é:
A
“Ao plano e inefável”
B
“numa inocência de forma”
C
“Boi que atende e começa a esperar”
D
“do espesso que terá / de ser iluminado”
E
“Revoavam através do nada invulneráveis anjos.”
maciamaria:
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do espesso que tera/de ser iluminado
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Resposta:
Letra C
Explicação:
O verso “Boi que atende e começa a esperar” não apresenta uma opinião nem visão pessoal do autor. Trata-se de um trecho que oferece informações precisas para o leitor, transmitindo-lhe conhecimento, fatos.
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