O Brasil é um país desenvolvido,graças a igreja católica ou igreja protestante. Justifique?
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Veja, sua pergunta traz uma série de reflexões. Primeiro, o Brasil não é um país desenvolvido. É um país que está longe de critérios relacionados ao desenvolvimento, tais como redução das desigualdades (o nosso país está entre os dez mais desiguais do mundo, em termos de diferença entre os ricos e pobres).
Segundo, sua pergunta faz refletir se a religião pode contribuir para o desenvolvimento. É evidente que outros fatores exercem um grande impacto para que haja maior ou menor possibilidade de crescimento econômico e melhoria social, mas a religião por si só não tanto.
Um dos aspectos que chama a atenção entre os católicos e os protestantes está na importância dada à leitura direta que estes últimos estimularam. Neste sentido, isso contribuiu para uma comunidade alfabetizada, que conhecia um livro, a bíblia, e o debatia.
Isso pode ter impactado positivamente o desenvolvimento de alguns dos países protestantes.
Contudo, mais que a religião, o que mais marca o Brasil é que nunca houve uma promoção estatal da alfabetização que de fato buscasse garantir o acesso à educação enquanto universal até bem recentemente, dificultando o desenvolvimento.
Além disso, outro fator relevante foi a perspectiva de colonização de exploração, e a organização monopolista da atividade econômica. Ou seja, era mais importante ser amigo do rei (e assim receber o privilégio de ser o único vendedor no Brasil ou região de um determinado produto) do que conseguir produzir algo de qualidade e preço atrativo. Com o monopólio (só uma pessoa ou grupo vende) se poderia colocar o preço que desejassem e quem quisesse só poderia comprar deles. Pensava-se, como ainda hoje, menos em melhorar as condições de vida para a população do que favorecer esse ou aquele amigo.
Dessa maneira, a religião não assume o papel principal no desenvolvimento de um país, pois há diversos outros fatores mais relevantes, como a escolarização da população e o grau de participação no mercado internacional.
Bons estudos!
Segundo, sua pergunta faz refletir se a religião pode contribuir para o desenvolvimento. É evidente que outros fatores exercem um grande impacto para que haja maior ou menor possibilidade de crescimento econômico e melhoria social, mas a religião por si só não tanto.
Um dos aspectos que chama a atenção entre os católicos e os protestantes está na importância dada à leitura direta que estes últimos estimularam. Neste sentido, isso contribuiu para uma comunidade alfabetizada, que conhecia um livro, a bíblia, e o debatia.
Isso pode ter impactado positivamente o desenvolvimento de alguns dos países protestantes.
Contudo, mais que a religião, o que mais marca o Brasil é que nunca houve uma promoção estatal da alfabetização que de fato buscasse garantir o acesso à educação enquanto universal até bem recentemente, dificultando o desenvolvimento.
Além disso, outro fator relevante foi a perspectiva de colonização de exploração, e a organização monopolista da atividade econômica. Ou seja, era mais importante ser amigo do rei (e assim receber o privilégio de ser o único vendedor no Brasil ou região de um determinado produto) do que conseguir produzir algo de qualidade e preço atrativo. Com o monopólio (só uma pessoa ou grupo vende) se poderia colocar o preço que desejassem e quem quisesse só poderia comprar deles. Pensava-se, como ainda hoje, menos em melhorar as condições de vida para a população do que favorecer esse ou aquele amigo.
Dessa maneira, a religião não assume o papel principal no desenvolvimento de um país, pois há diversos outros fatores mais relevantes, como a escolarização da população e o grau de participação no mercado internacional.
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