O botão desaparece no desabrochar da flor, e poderia dizer-se que a flor o refuta; do mesmo modo que o fruto faz a flor parecer um falso ser-aí da planta, pondo-se como sua verdade em lugar da flor: essas formas não só se distinguem, mas também se repelem como incompatíveis entre si. Porém, ao mesmo tempo, sua natureza fluida faz delas momentos da unidade orgânica, na qual, longe de se contradizerem, todos são igualmente necessários. E essa igual necessidade que constitui unicamente a vida do todo. Mas a contradição de um sistema filosófico não costuma conceber-se desse modo; além disso, a consciência que apreende essa contradição não sabe geralmente libertá-la — ou mantê-la livre — de sua unilateralidade; nem sabe reconhecer no que aparece sob a forma de luta e contradição contra si mesmo, momentos mutuamente necessários.
HEGEL, G.W.F. A Fenomenologia do Espírito - prefácio, introdução. Ed. Abril. Col. Os Pensadores. Seleção, tradução e notas: Henrique Cláudio de Lima Vaz. SP, 1974.
Segundo Hegel, a contradição entre botão, flor e fruto representa, metaforicamente,
o ideal de salvação do espírito enquanto princípio vinculado diretamente a rituais religiosos.
a determinação da consciência do homem a partir da valorização do corpo e da razão.
o reconhecimento de que a vida humana está condenada apenas à vida material.
a valorização da natureza anteriormente ao exercício da razão humana.
o desenvolvimento gradual do Espírito Absoluto.
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