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s sagrados são conju
e os anos 1997 e 200
egunda metade do s
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foram os inventos q
Soluções para a tarefa
Resposta:
Se não amarmos [a nossa literatura], ninguém o fará por
nós. Se não lermos as obras que a compõem, ninguém
as tomará do esquecimento, descaso ou incompreensão.
Ninguém, além de nós, poderá dar vida a essas
tentativas muitas vezes débeis, outras vezes fortes,
sempre tocantes, em que os homens do passado, no
fundo de uma terra inculta, em meio a uma aclimação
penosa da cultura europeia, procuravam estilizar para
nós, seus descendentes, os sentimentos que
experimentavam, as observações que faziam, − dos
quais se formaram os nossos.
Antonio Candido3
A conclamação acima é uma defesa apaixonada (e apaixonante) de uma apreciação
mais séria das obras que compõem a literatura brasileira. Ela evoca um espaço (o “fundo de
uma terra inculta”) e condições de produção (a “aclimação penosa da cultura europeia”) que
acabam alçando além do objeto defendido (a literatura brasileira) e nos remetem a outras
literaturas nacionais igualmente afetadas pelo fenômeno do colonialismo e cujos méritos
foram (e ainda são, em certo sentido) igualmente avaliados contra os parâmetros da tradição
europeia, como ocorre com a literatura australiana.
No entanto, constatamos que, com raras exceções − que é o caso do trabalho
comparativo entre as obras de Érico Veríssimo e Patrick White, de autoria de Ian Alexander
− os pontos de contato entre as literaturas brasileira e australiana têm sido ainda muito pouco
explorados.4
Em um ensaio jornalístico, Alexander pleiteia a comparação entre as literaturas
brasileira e australiana e assinala várias semelhanças histórico-geográfico-culturais entre os
dois países. Ele menciona, por exemplo, a magnitude quase continental dos territórios (5º e 6º
Explicação: