História, perguntado por RhyanBraynner, 8 meses atrás

No texto, Vargas procurou justificar uma possível reação do governo ao movimento. Qual foi a justificativa utilizada?​

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Respondido por AFTHERR
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Resposta:Revolução Constitucionalista de 1932

Essas medidas tomadas por Vargas não foram suficientes para diminuir a insatisfação dos paulistas com o governo. Os paulistas encontraram na causa constitucionalista o caminho para contestar Vargas no poder, mas outras razões também foram levantadas.

Os paulistas estavam insatisfeitos com os interventores que eram nomeados para o estado e exigiam um interventor que fosse paulista e também civil. Havia também a questão cafeeira, uma vez que Vargas tornou a gestão do negócio do café responsabilidade federal. Isso aconteceu com a criação do Conselho Nacional do Café em 1932.

Tudo isso motivou a insatisfação em São Paulo. Um movimento de oposição foi ganhando força e tomou ares de separatismo. Os paulistas esperavam ter o apoio de mineiros e gaúchos (também insatisfeitos com Vargas), mas quando a rebelião iniciou-se em 9 de julho de 1932, os paulistas lutaram sozinhos. Essa rebelião de São Paulo recebeu o nome de Revolução Constitucionalista de 1932.

Houve considerável mobilização da sociedade paulista, havendo alistamento voluntário, mulheres doando joias para que elas fossem usadas na aquisição de armamento etc. A luta, porém, não durou muito. Os paulistas foram derrotados após quase três meses de luta. Em 1º de outubro, renderam-se ao governo.

Vargas tomou medidas enérgicas para prender e exilar as lideranças do movimento, mas também cedeu a algumas reivindicações dos paulistas. Assim, foi nomeado um paulista e civil para a interventoria e foi prometida pelo governo a realização de eleição para a formação de uma Constituinte em 1933.

Explicação:

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