No texto a seguir, o filósofo alemão Theo- leia o texto para responder às questões. Aprofundando dor Adorno nos mostra a lição que devemos aprender com Auschwitz. Com um colega, “A exigência que Auschwitz não se repita é a primeira de todas as metas para a educação. [...] Ela foi a barbárie contra a qual se dirige a educação. [...] Milhões de pessoas inocentes - e só o simples fato de citar números já é humana- mente indigno, quanto mais discutir quantidades - foram assassinadas de uma maneira planejada. Isso não pode ser minimizado por nenhuma pessoa viva como sendo um fenômeno super- ficial, como sendo uma aberração no curso da história, que não importa, em face da tendência dominante do progresso, do esclarecimento, do humanismo supostamente crescente.” ADORNO, Theodor. Educação após Auschwitz. In: Educação e emancipação, Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1995. p. 119-154. a) Que fato marcante da Segunda Guerra Mundial é o assunto desse texto? b) Qual é a ideia principal defendida pelo autor? c) Por que o autor deu ao texto o título “Edu- cação após Auschwitz"? d) Na opinião de vocês, a escola é um meio de combater a barbárie e a violência? Jus- tifiquem sua posição.
Soluções para a tarefa
Resposta:
a) O texto trata sobre o Holocausto na Segunda Guerra Mundial, mais precisamente, a barbárie acontecida durante o período no campo de Auschwitz.
b) O autor defende que a educação tem como papel fundamental impedir que tamanha tragédia, como a ocorrida em Auschwitz, ocorra novamente ou seja questionada por alguém
c) O autor acredita que, após os horrores do Holocausto, o papel da educação mudou e se tornou impedir que o que ocorreu a mando dos alemães até 1945 ocorra novamente, por isso "Educação após Auschwitz".
d) Sim. É através da educação que podemos conscientizar as pessoas sobre os horrores de atos do passado e contar sobre suas consequências ainda mais horrendas. É através da educação que podemos, por exemplo, falar sobre os horrores da ditadura militar brasileira e impedir que o povo apoie novamente um golpe militar por saber das suas consequências. Como diria um velho ditado: "Povo que não conhece sua história está condenado a repeti-la"
Explicação: