No seculo xviii e xix havia uma identificação entre o povo e a burguesia motivada pelo desejo de liberdade, igualdade e fraternidade que se perdeu no decorrer das revolucoes que culminou com a separacao definiriva desses atores de 1848, quando a burguesia se entronizou no poder e negou os tres princípios iluministas ao povo. Podemos afirmar que a ideologia nacionalista foi utilizada pela burguesia para reaproxima-la das massas, ao traduzir os interesses burgueses como interesses da nação e assim obteve novamente o apoio do povo, agora crentes de defender os interesses nacionais?
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Pode-se dizer que sim, conforme explicaria Marx mais tarde.
É preciso lembrar, antes de tudo, que a Revolução de 1848 na França, e na Europa de forma geral, ocorre em meio a uma crise na agricultura que gerou miséria e fome. Antes disso, a derrota de Napoleão Bonaparte abriu caminho para que o Antigo Regime e suas regras fosse reimplantado na França, algo que não era necessariamente vantajoso para a burguesia e nem aos trabalhadores.
As revoltas de 1848, também chamadas de Primavera dos Povos, foram uma reação à essa conjuntura. 'As massas' queriam uma mudança e a democracia social se apresentou como um caminho. O rei Luis Felipe foi derrubado e foi instituído um governo provisório, que proclamou uma República.
A burguesia tomou parte nesse governo, que não conseguiu estabelecer as mudanças que o proletariado esperava. Mais uma vez houveram confrontos, dessa vez tornando mais evidente a oposição entre burguesia e proletariado.
No entanto, algumas reivindicações do proletariado beneficiavam também à burguesia, como o sufrágio universal. As eleições de Luiz Bonaparte, por meio do sufrágio universal, teriam mostrado à burguesia que interesses mais conservadores também podem ser conseguidos através da democracia.
Portanto, ao mesmo tempo que burguesia e proletariado possam ser grupos opostos, um pode usar o outro para obter seus próprios objetivos políticos.
É preciso lembrar, antes de tudo, que a Revolução de 1848 na França, e na Europa de forma geral, ocorre em meio a uma crise na agricultura que gerou miséria e fome. Antes disso, a derrota de Napoleão Bonaparte abriu caminho para que o Antigo Regime e suas regras fosse reimplantado na França, algo que não era necessariamente vantajoso para a burguesia e nem aos trabalhadores.
As revoltas de 1848, também chamadas de Primavera dos Povos, foram uma reação à essa conjuntura. 'As massas' queriam uma mudança e a democracia social se apresentou como um caminho. O rei Luis Felipe foi derrubado e foi instituído um governo provisório, que proclamou uma República.
A burguesia tomou parte nesse governo, que não conseguiu estabelecer as mudanças que o proletariado esperava. Mais uma vez houveram confrontos, dessa vez tornando mais evidente a oposição entre burguesia e proletariado.
No entanto, algumas reivindicações do proletariado beneficiavam também à burguesia, como o sufrágio universal. As eleições de Luiz Bonaparte, por meio do sufrágio universal, teriam mostrado à burguesia que interesses mais conservadores também podem ser conseguidos através da democracia.
Portanto, ao mesmo tempo que burguesia e proletariado possam ser grupos opostos, um pode usar o outro para obter seus próprios objetivos políticos.
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