No romance Frankenstein qual a questão ética, que tem relação entre a ciência e tecnologia?
Soluções para a tarefa
Resposta:
Boa tarde,
Joaovitormengao2014
A resposta para a questão solicitada é:
O clássico Frankenstein, já com os seus 202 anos, escrito em 1818, por Mary Shelley (1797/1851), que aos 18 anos de idade foi desafiada pelo poeta Lord Byron (1788/1824), a criar uma história de fantasma, resultando no romance de maior sucesso até os dias atuais.
A sociedade pós moderna revela um homem que tornou-se vítima do dinheiro, da competição e dos avanços tecnológicos e o avanço da ciência deixou de coincidir com o progresso da humanidade, é preciso discutir as questões dos limites da ciência e da tecnologia, bem como as suas implicações ao nível ético, Frankenstein simboliza esta ruptura com a natureza, ele não consegue ser reconhecido pelos outros como sendo uma pessoa e coloca interrogações fundamentais: Quem era eu? O que era eu? De onde vim? Qual o meu destino?.
O conhecimento científico é, ou não, neutro, é o papel da Ciência e da responsabilidade do cientista com a utilização ou não de suas descobertas, pois esse ímpeto e furor científico, quando irrefletidos e sem cautelas, pela utilização errada da Ciência e da técnica, pode voltar-se contra o próprio homem.
Um homem que acreditou que ele podia colocar um ser ao mundo sem acompanhá-lo no mundo. [...] Mas um corpo de homem, é bem outra coisa que carne, é o lugar de um sujeito que se constroi, que se projeta, e prolonga para além da sua fabricação qualquer coisa como um excedente de humanidade. (MEIRIEU, 1996, p. 53)
“O tempo investido em estudos nos ajuda a definir a vitória sobre nossas batalhas”. Helgir Girodo.