no que a Georges Jacques Danton acreditava?
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Georges Jacques Danton nasceu em uma família da pequena burguesia, no dia 26 de outubro de 1759, em uma cidade chamada Arcis-sur-Aube, sendo extremamente inteligente e um pouco rebelde, filho do advogado Jacques Danton e da sua segunda esposa, Marie-Madeleine Camus.[1] Após estudar no seminário de Troyes, decidiu seguir carreira jurídica como o pai. Porém, achava que a cidade era muito pequena para as suas pretensões, pelo que decidiu ir para Paris. Lá, trabalhou com um advogado muito famoso, que lhe dava comida e abrigo em troca da sua ajuda com os processos, pela parte da manhã, enquanto à noite Danton estudava direito e nos tempos vagos praticava esportes e frequentava o café Parnasse, que era um ponto de encontro de jovens para discutir política e inovações sociais, onde Danton começou a chamar atenção dos jovens devido ao seu discurso. Consegue a sua licenciatura em Direito em 1784, pela faculdade de Reim, a mais fácil de passar nos exames e começou a exercer a profissão, focando-se nas alianças e nos seus contatos jurídicos, o que foi muito bom para ele, já que, quando passou por problemas financeiros, conseguiu em 1787, através de seus contatos, ser nomeado advogado do rei, passando a obter clientes influentes.
Dois anos depois, começou a participar, junto com Jean-Paul Marat e Camille Desmoulins, em reuniões no distrito de Cordeliers, de onde saíram os líderes dos "sans-culottes", a camada da população composta por artesãos, aprendizes e proletários.
Dada a sua eloquência e facilidade em proferir discursos, tornou-se presidente dos "cordeliers", mas passou a obter discordâncias com o próprio partido e isso o levou buscar refúgio fora da França. Graças a algumas alianças políticas que tinha, conseguiu retornar à França e, quando retornou, foi nomeado Ministro da Justiça, porém, com pretensões maiores, renunciou para se eleger como deputado de Paris, opondo-se a Robespierre. Em relação à revolução, Danton era contra a violência, o que o fez ser um dos integrantes do largo revolucionário da salvação pública. O seu talento oratório se exprimia com frases violentas, mas era indulgente e considerava-se discípulo dos filósofos iluministas, mesmo não tendo lido muitas de suas obras. Não via como conspiradores todos os que não compartilhassem da mesma visão de mundo dele.
Em 1789, o cenário político começou a ficar mais tenso, com a chegada do inverno, aumento do preço de alimentos, etc. Enquanto a população passava por situações de miséria, a nobreza gozava de seus luxos. Neste momento, explode a famosa revolução francesa e, no meio deste cenário, Danton ganha destaque, com os seus discursos convincentes e as suas ideias de inovação social, adquirindo admiração da população que sofria com as mazelas da época
Dois anos depois, em 1791, no decorrer do processo revolucionário iniciado em 1789, Danton apoiou os jacobinos que queriam a substituição de Luís XVI por Philippe d'Orleans, enquanto os "cordeliers" exigiam a abdicação do rei.
Danton assinou uma petição redigida por Brissot e apresentada por Choderlos de Laclos. Tal documento pedia a deposição do rei e seria distribuída em Paris, no dia 17 de julho de 1791, que seria o dia no qual os manifestantes iriam até o Campo de Marte para celebrar o aniversário da Tomada da Bastilha.
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