No patrimonialismo, o aparelho do Estado funciona como uma extensão do poder do soberano, e os seus auxiliares, servidores, possuem status de nobreza real. Os cargos são considerados prebendas. A res publica não é diferenciada das res principis. Em consequência, a corrupção e o nepotismo são inerentes a esse tipo de administração.” (PDRAE, 1995, p.15)Esse modelo de Administração imperou no Brasil até meados de 1889 e foi influente instrumento que deu essência a cultura gerencial burocrática. Outro importante fator que referencia e marca o modelo patrimonialista é:
a.
É nesse modelo que identificamos as primeiras estratégias administrativas.
b.
É também característico desse modelo, a aplicação de ferramentas administrativas usuais na administração privada adaptadas aos setores públicos, principalmente pelas metas de eficiência e qualidade nos serviços.
c.
Suas principais características são: Separação entre propriedade e administração, caráter legal das normas e regulamentos das instituições.
d.
Esse modelo firmou-se como um modelo básico entre a maioria das organizações no século XX.
e.
Presença constante das interferências do nepotismo e da corrupção.
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Letra E.
Basicamente, podemos compreender que o modelo de Administração Patrimonialista confunde o público com o privado (interesses trocados).
Em tempos antigos, a Administração Patrimonialista era bastante comum nas monarquias, onde os reis e rainhas selecionavam as pessoas (para ocupar cargos importantes) por motivos pessoais e/ou afetivos.
Nesta direção, era muito comum o rei escolher esposa, irmãos, primos e tios para determinados cargos da Administração Pública. Essa prática é conhecida como Nepotismo, que é uma das principais características da Administração Patrimonialista .
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